Estudantes brasileiros de Goiás e São Paulo destacaram-se na ‘Copa do Mundo de Física’ ao conquistarem a medalha de prata na International Young Physicists’ Tournament (IYPT), realizada na Suécia. A experiência foi enriquecedora e destacou a importância deste sucesso estudantil para o futuro acadêmico dos participantes.
Cinco jovens representaram o Brasil com excelência. A equipe foi composta por Gabriel Bassi de Barros Moreira, Mateus Moreira Bastos, Fernando Giron Paranhos de Ávila, Alice Jordão Motta A. Carvalho e Davi Dochi Scarabelli. Eles viajaram para Lund, onde enfrentaram desafios junto a outros estudantes internacionais durante uma intensa semana de competição, de 30 de junho a 6 de julho.
Gabriel, o líder da equipe, expressou sua alegria com a conquista. ‘Foi um momento muito emocionante, resultado de meses de dedicação e esforço que, finalmente, valeram a pena. Trazer uma medalha como essa para o Brasil é gratificante’, comenta Gabriel, que desde cedo participa de olimpíadas de Física no Brasil.
O jovem estudante reuniu experiências através de estudos aprofundados em eletromagnetismo, mecânica clássica e outras áreas avançadas da Física. A medalha de prata foi um grande salto, considerando que no ano anterior Gabriel havia alcançado o bronze na mesma competição.
Funcionamento da ‘Copa do Mundo de Física’
A IYPT é uma reconhecida competição internacional de física para estudantes do ensino médio. Ao invés de provas tradicionais, as equipes trabalham com problemas abertos complexos e apresentam seus resultados, participando de debates científicos em inglês e sendo avaliados por um júri internacional.
Após disputas intensas nos ‘physics fights’, a equipe brasileira assegurou a medalha de prata, finalizando em 10º lugar entre 35 equipes. Apenas Singapura, Eslováquia, Alemanha e China chegaram à fase final, com Singapura conquistando o ouro.
Preparação Intensa
A preparação para o torneio foi rigorosa, iniciada pelo Torneio Brasileiro de Jovens Físicos. Os participantes selecionados dedicaram-se a uma série de treinamentos abrangentes que incluíram simulações e ensaios de apresentação, colaborando com professores e especialistas.
Os integrantes, como Gabriel, destacam a experiência de colaboração em equipe como um aprendizado valioso. ‘Trabalhar em grupo é uma habilidade importante que levaremos adiante, enriquecendo nosso currículo’, destaca Gabriel.
Sonhos de Estudo no Exterior
Movido pela paixão pela Física e o desejo de estudar fora, Gabriel busca ampliar suas oportunidades acadêmicas fora do Brasil. Fas parte do Prep Program da Fundação Estudar, visando universidades como o MIT e Stanford para cursar Engenharia.
‘A engenharia me atrai por permitir colocar a Física em prática’, enfatiza Gabriel, que está determinado a integrar conhecimentos teóricos e práticos em sua carreira futura.
