O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou que 17 das principais empresas farmacêuticas do país reduzam os preços dos medicamentos em 60 dias, ameaçando medidas severas caso não sejam atendidos. Entre as empresas notificadas estão a Pfizer, Eli Lilly, AstraZeneca, Johnson & Johnson e Novartis.
Trump pediu que os Estados Unidos sejam tratados como ‘nação mais favorecida’, o que significa que os menores preços oferecidos no exterior sejam aplicados ao programa Medicaid. Ele também deseja que os lucros obtidos fora do país retornem para os contribuintes americanos e que seja permitido comprar medicamentos diretamente do exterior a preços mais acessíveis.
Em uma mensagem clara, Trump manifestou que não aceitará outra coisa senão o fim dos preços exorbitantes, criticando ainda os benefícios sem custos que países europeus recebem das inovações médicas americanas. Esta demanda é uma extensão do prazo original de 30 dias dado em maio, que não foi bem-sucedida.
Departamento de Saúde negocia novos preços
A porta-voz Karoline Leavitt informou que o Departamento de Saúde, liderado por Robert F. Kennedy Jr., está encarregado de negociar novos preços. Se não houver acordo, os preços dos medicamentos terão os valores equalizados com os de outros países.
Práticas abusivas e preços elevados
O decreto também obriga o representante comercial e o secretário de Comércio dos EUA a agir contra práticas internacionais que impõem custos de pesquisa farmacêutica aos pacientes americanos. Trump destacou que os americanos, em média, pagam até três vezes mais por medicamentos de marca do que cidadãos de outros países desenvolvidos, prometendo usar todas as ferramentas à disposição para combater essas práticas abusivas.
Trump ressaltou a urgência da questão, afirmando que os americanos precisam de preços mais baixos nos medicamentos imediatamente.








