A representação de cenas eróticas e explícitas data de um tempo anterior à existência de filmes e revistas, carregando sempre tabus. Recentemente, o aumento do consumo de pornografia, impulsionado pelo uso de dispositivos móveis, ganhou força com plataformas de vídeos caseiros, tornando o conteúdo mais acessível.
A Influência da Ciência do Comportamento
Para entender e mitigar os efeitos dessa prática, é essencial ouvir a ciência do comportamento. Este tema foi destaque no congresso Brain em Fortaleza, discutido por especialistas como o psiquiatra Thiago Henrique Roza.
Histórico da Pornografia
O material sexualmente explícito não é novidade. Desde pinturas rupestres e estatuetas antigas à literatura temática, o interesse sempre existiu. Nos anos 1980 a 2000, o consumo se dava principalmente por revistas e imagens estáticas, sendo vídeos ainda limitados tecnologicamente.
Acesso Facilitado a Conteúdos Pornográficos
Com o advento das plataformas de streaming no início dos anos 2000, a produção amadora de vídeos sexuais expandiu-se, facilitando o acesso e diversificando o conteúdo disponível.
Impacto em Jovens
O fácil acesso por menores de idade é preocupante. A fragilidade dos sistemas de verificação etária permite que crianças consumam conteúdo inadequado, afetando negativamente seu neurodesenvolvimento e sua compreensão sobre sexualidade.
Consequências do Consumo Excessivo
O uso problemático é ligado a disfunções sexuais como perda de ereção e baixa libido, indicadores de um cérebro condicionado a estímulos específicos de filmes pornográficos. Ansiedade de performance e problemas nas relações são comuns.
Evolução da Indústria Pornográfica
A produção de conteúdo erótico se democratizou, sendo influenciada por figuras populares na indústria adulta, alimentando interesses fetichistas e necessitando de maior estudo.
Pornografia e Dependência
Assim como drogas, a pornografia pode criar um ciclo de recompensa e dependência. O tratamento varia, incluindo psicoterapias e, em alguns casos, medicações como a naltrexona para controle de compulsividade.
O tratamento deve considerar as diferentes vulnerabilidades psicológicas de cada pessoa, visando um procedimento integrado e individualizado.








