O avanço da medicina no Brasil, com novas tecnologias e centros de excelência, ainda não resultou em uma cultura robusta de prevenção e cuidado proativo. A prevenção e a promoção da saúde permanecem em segundo plano para muitos brasileiros.
A partir dos 40 anos, o organismo começa a sentir mais intensamente os efeitos do tempo, como hipertensão, alterações hormonais e predisposição a doenças crônicas. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) indica que 66% dos diagnósticos de câncer ocorrem após essa idade, ressaltando a importância de ações preventivas.
Desafios no acesso à saúde
Muitas pessoas só buscam atendimento médico diante de sintomas mais graves. Cerca de 40% dos brasileiros adotam essa postura, o que destaca um paradoxo: embora existam recursos e conhecimento, a adesão ao cuidado antecipado ainda enfrenta obstáculos.
Importância do check-up regular
O check-up de rotina, especialmente após os 40, é essencial. Mudanças no corpo, como o declínio da massa muscular e variações na saúde cardiovascular e mental, aumentam os riscos de doenças como diabetes e condições tireoidianas.
Componentes essenciais do check-up
É fundamental incluir exames como pressão arterial, glicemia, função renal, ultrassonografias, mamografia, PSA, colonoscopia, eletrocardiograma e avaliação da saúde mental. Diagnósticos precoces permitem intervenções mais eficazes e menos invasivas.
Foco na prevenção
A medicina moderna visa não só tratar, mas evitar doenças. Investimentos em rastreamento populacional e educação são fundamentais, pois cada recurso aplicado em prevenção pode resultar em economias significativas no futuro.
Papel da educação e informação
Desinformação e dificuldades de acesso afastam muitos dos cuidados necessários. É essencial que médicos, mídia e instituições de saúde se empenhem na comunicação empática, educação e acolhimento. A saúde e a dignidade no envelhecimento devem ser um direito de todos os brasileiros.








