Ambientes digitais têm se tornado uma parte integral do cotidiano, oferecendo estímulos imediatos e constantes. Isso pode afetar a tolerância à frustração e dificultar a autorregulação emocional, segundo especialistas.
Nos primeiros anos de vida, o desenvolvimento neurológico é essencial, especialmente em termos de atenção, linguagem, controle inibitório e funções executivas como planejamento e autorregulação. Para um desenvolvimento saudável dessas redes neurais, interações concretas e sensoriais são vitais, e muitas vezes são substituídas pelo uso excessivo de telas.
Impacto do uso excessivo de telas
O uso prolongado de dispositivos digitais tende a substituir o tempo que poderia ser dedicado a atividades ao ar livre—um fator importante na proteção contra a miopia. A falta dessas atividades limita as oportunidades para o corpo se movimentar e para os olhos exercitarem o foco à distância.
Consequências para a saúde mental e social
O alerta é claro: quanto mais as crianças se acostumam ao conforto passivo proporcionado pelas telas, menos interessadas elas ficam em buscar experiências reais, como brincar em parques ou participar de atividades que requerem raciocínio e atenção.
Crianças com problemas de visão enfrentam um risco maior de desenvolver depressão e ansiedade devido ao possível isolamento social. A condição pode levar a menos atividades físicas e baixo desempenho escolar, além de afetar o bem-estar psicossocial devido às atitudes negativas em relação ao uso de óculos.








