Museu Nacional reabre após incêndio com novas exposições. Após um incêndio devastador em 2018, o Museu Nacional, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro, reabriu suas portas com exposições revitalizadas. A reforma do museu, que custou R$ 517 milhões e é parte do projeto Museu Nacional Vive, tem previsão de conclusão para 2027.
O museu, um dos mais antigos da América do Sul, exibe agora um acervo recuperado significativo em uma exposição especial, destacando peças icônicas como o meteorito Bendegó e um novo esqueleto de baleia cachalote em sua estrutura.
Exposição Especial e Obras em Destaque
A reabertura apresenta uma exposição temporária notável e exibe peças valiosas como:
- Meteorito Bendegó
- Esqueleto de cachalote (15,7 metros)
- Esculturas de mármore de Carrara
- Obras de Gustavo Caboco
- Elementos arquitetônicos restaurados
- Fragmentos do crânio de Luzia
Localizado no antigo Palácio de São Cristóvão, o museu é um ponto cultural significativo, com mais de 200 anos de história desde sua fundação em 1818.
Impacto e Recuperação Pós-Incêndio
O incêndio de 2018 causou perdas irreparáveis, incluindo fósseis e documentos históricos. Entretanto, investigações revelaram que um curto-circuito num ar-condicionado foi a causa do fogo.
Visando reconstruir seu acervo, o museu já recuperou mais de 14 mil itens através do projeto Recompõe, recebendo doações de instituições e indivíduos. Entre os destaques está o manto Tupinambá, doado pelo Museu Nacional da Dinamarca.
Novidades e Experiências para os Visitantes
No cenário repaginado, os visitantes podem explorar “Entre Gigantes: uma experiência no Museu Nacional”, disponível até 31 de agosto. Esta exibição oferece um tour educativo gratuito sobre natureza e arte, ambientado nas galerias reformadas.
Na entrada, os visitantes são recepcionados pelo notável meteorito Bendegó, e no interior, o esqueleto de cachalote sob uma nova claraboia fascina pelo seu tamanho imponente, enquanto outros espaços destacam a rica história do palácio e o processo de recuperação pós-incêndio.
A campanha lançada pelo museu para nomear o esqueleto de cachalote tem engajado o público, agregando interação e participação à visita ao revitalizado Museu Nacional.






