A universidade federal localizada em São Sebastião do Paraíso está chamando a atenção por sua singular situação: uma turma composta por apenas uma aluna. Esse cenário inusitado levanta questões sobre a dinâmica do campus e os desafios enfrentados na atração de novos estudantes.
Professores e estrutura acadêmica
O campus da Universidade Federal de Lavras (UFLA) em São Sebastião do Paraíso conta com um corpo docente robusto, composto por 29 professores, todos com doutorado e dedicação exclusiva. Segundo a universidade, esses profissionais participam ativamente de atividades de pesquisa, extensão e inovação, contribuindo para o fortalecimento do impacto acadêmico e científico do campus.
Atualmente, o campus abriga 124 estudantes matriculados, com a capacidade para 180 novas vagas anuais, distribuídas em duas entradas semestrais. A UFLA reconhece a dificuldade em atrair mais alunos, especialmente devido à forma como os cursos de bacharelado em ciência e tecnologia (BICT) aparecem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Desafios na atração de alunos
O modelo interdisciplinar ainda é novo no Brasil, e a UFLA está ciente da necessidade de uma comunicação mais clara sobre as oportunidades que esse formato oferece. Além disso, as mudanças nos hábitos dos jovens após a pandemia têm influenciado as escolhas em relação ao ensino superior.
História da universidade
Embora o campus de São Sebastião do Paraíso tenha sido inaugurado recentemente, a Universidade Federal de Lavras possui uma longa história, com 116 anos de existência. Fundada em 1908 na forma de Escola Agrícola de Lavras, a instituição foi federalizada em 1963 e se consolidou como um importante centro de ensino e pesquisa no Brasil.
Essa configuração única e a histórica trajetória da UFLA oferecem uma perspectiva interessante sobre o futuro do ensino superior na região.








