Durante a terça-feira (19), o Senado aprovou o projeto de lei que recria a cota de exibição de filmes brasileiros até 2033, a chamada “cota de tela”.
O projeto prevê que as salas de cinema e espaços de exibição comercial veículem, obrigatoriamente, longas-metragens nacionais, com base no número de sessões e quantidade de títulos. A proposta segue para sanção presidencial.
A cota tinha terminado em 2021, após ficar em vigor por 20 anos como previa a Medida Provisória (MP) 2.228-1/2001.
Pelo projeto, cabe ao Poder Executivo definir, anualmente, a quantidade mínima de sessões e obras a serem exibidas, levando em conta diversidade, cultura nacional e universalização de acesso. Para isso, serão consultadas representantes dos produtores de cinema, distribuidores e exibidores, além da Agência Nacional de Cinema (Ancine).
O descumprimento da norma será punido com advertência ou pagamento de multa, referente a 5% da receita bruta média diária do cinema multiplicada pelas sessões onde ocorreu o descumprimento.
Para o relator do projeto, senador Humberto Costa (PT-PE), a cota serve para apoiar a produção cinematográfica nacional, proporcionando o acesso aos brasileiros.
Neste mês, os senadores aprovaram prorrogação da cota obrigatória para produções brasileiras na TV paga até 2038. O projeto seguiu para sanção presidencial.
*Com informações da Agência Brasil
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