O governo central registrou um superávit primário de R$ 15,6 bilhões em abril, inferior ao obtido no mesmo mês do ano
passado, de R$ 29 bilhões, de acordo com dados do Ministério da Fazenda divulgados nesta terça, 30. A queda no valor se deu por conta de renúncias fiscais feitas pela administração pública, segundo Rogério Ceron, secretário do Tesouro.
“Dado o contexto de renúncia de receita, nós consideramos um resultado importante que colabora com o desempenho do ano”,
disse. Enquanto que o Tesouro Nacional e o Banco Central obtiveram um saldo positivo de R$ 36,4 bilhões, a Previdência Social registrou um déficit de R$ 20,8 bilhões no mês.
No acumulado do ano, a diferença entre as despesas totais e receitas líquidas soma um superávit R$ 47,1 bilhões. Já no
acumulado de 12 meses, o resultado ficou superavitário em R$ 22,3 bilhões, equivalente a 0,22% do PIB.
Segundo o ministério, o valor segue aquém da meta de déficit primário para este ano, de até R$ 231,5 bilhões de acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA). Os ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento projetam atualmente resultado negativo de R$ 136,2 bilhões, conforme consta no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias relativo ao 2º bimestre de 2023.