5 de dezembro de 2025
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Joalherias buscam ouro em mineradoras após crise yanomami

Joalheiras interessadas em comprar o ouro buscaram a gigante da mineração AngloGold Ashanti, interessadas em comprar o ouro diretamente da mineradora.

Continua após a publicidade

O caso teria acontecido depois da exposição da crise yanomami, atingidos pelo garimpo ilegal.

Hoje, a empresa tem contrato apenas com a Vivara, desde 2019, para vender ouro diretamente, mas o número pode aumentar.

Continua após a publicidade

Segundo a companhia, o varejo de joias vem buscado elevar a compra de ouro de mineradoras que tenham a cadeia de extração toda certificada por órgãos de fiscalização, considerada mais segura.

O IBGM (instituto de gemas e metais preciosos, que reúne marcas como Vivara e HStern) também diz ter verificado o movimento. Segundo a presidente do instituto, Carla Pinheiro, as negociações ainda são iniciais e esbarram em questões como tributação, logística de distribuição e volume mínimo de compra.

Atualmente, as joalherias compram o ouro de DTVMs (distribuidoras de títulos e valores mobiliários). Apesar de contarem com certificações, o processo de emissão de notas e rastreabilidade do ouro ainda é considerado precário.

O IBGM diz que vai buscar, junto ao governo federal, uma forma de rediscutir a tributação em operações com ouro e tornar o negócio com joalherias mais atrativo para as mineradoras. Segundo Pinheiro, o alto valor do quilo do ouro é outro problema, já que as pequenas marcas têm dificuldade em desembolsar cerca de R$ 320 mil em um quilo do metal, o que estimula a compra em quantidades inferiores fora das mineradoras.

Ainda é muito baixa a demanda das empresas de joias no Brasil, menor do que 10% da extração das mineradoras, segundo o IBGM. A maior parte é exportada

Segundo Pinheiro, as joalherias não estavam cientes do problema e se assustaram com a explosão do garimpo ilegal em terras yanomami. Ela afirma que a descoberta do chamado ouro “legalizado” —manobra de algumas DTVMs para limpar o material extraído de forma ilegal— acendeu o alerta nas empresas.

“O setor compra da DTVM, onde se presume que o ouro tenha origem legal. Agora, descobrimos que existe o ‘ouro legalizado’ e pedimos que ele seja totalmente legal. Começamos a exigir dessas DTVMs transparência, regulação e protocolos a serem seguidos”, disse a presidente do IBGM.

Segundo Lauro Amorim, vice-presidente de sustentabilidade e assuntos corporativos da AngloGold, a mineradora está empenhada na proposta do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) de avançar com o controle de origem do ouro extraído no país. A ideia da organização é aumentar a rastreabilidade do ouro, o que pode ajudar no combate ao garimpo ilegal.

Na AngloGold, a operação é feita em Goiás e Minas Gerais com pesquisa, licenciamento, extração e preservação da área, segundo a empresa.

Via: https://redir.folha.com.br/redir/online/mercado/rss091/*https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2023/02/com-crise-dos-yanomami-mineradora-diz-que-cresceu-demanda-de-joalherias.shtml

Continua após a publicidade

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Vitória, ES
Amanhecer
04:53 am
Anoitecer
06:11 pm
23ºC
Chuva
0mm
Velocidade do Vento
2.06 km/h
06/12
Sáb
Mínima
21ºC
Máxima
25ºC
07/12
Dom
Mínima
21ºC
Máxima
26ºC
08/12
Seg
Mínima
23ºC
Máxima
28ºC
09/12
Ter
Mínima
23ºC
Máxima
28ºC

Review – Raquete Angell React Pro 99

Reinaldo Olecio

Leia também