Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos, retirou o país da aliança após derrotar Donald Trump nas eleições.
Durante a cerimônia da entrada do Brasil na aliança antiaborto, o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou: “Nós reafirmamos também o nosso dever de proteger a vida humana desde a sua concepção. Rejeitamos categoricamente o aborto como método do planejamento familiar”.
Araújo participou da assinatura com a então ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, em 2020.
A saída brasileira do “Consenso de Genebra”, agora sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), era uma demanda dos movimentos populares. Mais de 100 organizações assinaram carta afirmando que a aliança “defende um conceito restritivo de família, restringe os direitos reprodutivos, sendo contrária ao direito ao aborto, inclusive nos casos legais”.