A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o potencial transformador da inteligência artificial na medicina, tendo publicado diretrizes para seu uso ético e responsável. A inteligência artificial está sendo cada vez mais aplicada na medicina para enfrentar desafios como a interpretação de grandes volumes de dados genéticos, históricos médicos, sintomas e imagens, o que contribui para diagnósticos mais rápidos e terapias mais individualizadas e eficazes.
Avanços na oncologia
No campo da oncologia, a inteligência artificial tem se mostrado essencial na elaboração de planos terapêuticos personalizados. Isso é feito através da análise das respostas dos pacientes aos medicamentos e da escolha do tratamento mais adequado, considerando as características individuais dos pacientes.
Em uma publicação do periódico Cell Genomics, pesquisadores da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, em colaboração internacional, criaram um modelo para prever casos de câncer mais agressivos. Eles utilizaram dados de 11 tipos de tumores do Consórcio de Análise Proteômica Clínica de Tumores, analisando proteínas específicas.
Nova ferramenta para detecção de câncer de mama
Outro exemplo importante é uma plataforma vencedora do Prêmio Veja Saúde Oncoclínicas de Inovação Médica em 2024, desenvolvida no A.C. Camargo Cancer Center. Esta plataforma aprimora a detecção de câncer de mama HER2 através de imagens digitalizadas. Identificar com precisão os subtipos da proteína HER2 é crucial para tratamentos personalizados, adaptados ao perfil molecular do tumor.
Prêmio Veja Saúde Oncoclínicas de Inovação Médica
A categoria IA e a Transformação Digital da Saúde é uma das sete reconhecidas pelo Prêmio Veja Saúde Oncoclínicas de Inovação Médica. Este prêmio destaca estudos, testes laboratoriais, projetos educativos e assistenciais, além de invenções e dispositivos criados por healthtechs.
