quarta-feira, 30 de outubro de 2024

WhatsApp: Especialista aponta possível invasão de privacidade durante o sono dos usuários

A segurança e a preservação da privacidade têm sido temas centrais nos debates relacionados ao uso da tecnologia e das plataformas digitais. No contexto desse debate, o WhatsApp, um dos aplicativos de troca de mensagens mais populares no Brasil e líder de mercado, tem enfrentado questionamentos sobre sua efetividade em garantir a segurança dos dados, apesar de sua criptografia de ponta a ponta.

Recentemente, uma notícia deixou os usuários do aplicativo preocupados: o WhatsApp estaria sendo capaz de ouvir as pessoas durante a noite de sono. A possibilidade levantou questões relevantes, e é importante entender como isso poderia acontecer.

A privacidade em risco no WhatsApp?

A criptografia utilizada pelo WhatsApp promete garantir que apenas o remetente e o destinatário possam acessar as mensagens trocadas. Segundo o aplicativo, nem mesmo a plataforma teria acesso ao conteúdo compartilhado entre os usuários.

No entanto, recentemente, um engenheiro do Twitter, especializado em segurança cibernética, afirmou que o WhatsApp é capaz de gravar áudios em segundo plano, mesmo quando o aplicativo não está sendo utilizado. De acordo com o especialista, essa gravação poderia ocorrer por até 26 minutos.

Medo e reação

A divulgação dessa informação pelo especialista gerou temor entre os usuários, levantando uma importante pergunta: será que o aplicativo está tendo acesso a tudo o que falamos?

Yann LeCun, cientista-chefe de Inteligência Artificial da Meta, empresa responsável pelo WhatsApp, Facebook e Instagram, explicou que o problema identificado pelo engenheiro do Twitter era um bug específico do sistema operacional Android. O representante da empresa ressaltou que o problema foi temporário e afirmou que o aplicativo não está espionando os usuários. A empresa assegurou estar trabalhando para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.

Para aqueles preocupados com sua privacidade, é recomendado tomar algumas medidas preventivas, como habilitar a autenticação em duas etapas e limitar o acesso do aplicativo a outras informações do dispositivo.

Embora a questão levantada pelo especialista tenha sido esclarecida como um bug temporário, a discussão em torno da segurança e privacidade no uso de aplicativos de mensagens continua sendo um tema relevante na era digital.

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