De acordo com empresas que demitiram em massa no setor de tecnologia, a redução de custos foi uma das razões para os cortes de pessoal na área. Contudo, Diogo Fernandes, Diretor de Proteção de Dados (DPO) do Grupo Skill, argumenta que o método conhecido como “economia burra” é ineficaz.
Isso porque, embora economize custos no curto prazo, acarreta em gastos ainda maiores no futuro, sendo o conhecido “barato que sai caro”. Fernandes exemplifica que, com o tempo, falhas e interrupções começam a ocorrer, resultando em instabilidades na infraestrutura e improdutividade.
Embora os cortes em TI sejam tentados para economizar, é caro ter um especialista em cada área do setor.
Fernandes sugere que uma alternativa é a contratação de soluções especializadas que economizem recursos e garantam a produtividade, tais como empresas que oferecem um pacote completo de infraestrutura como serviço, contando com especialistas em todas as áreas, eliminando as preocupações das organizações com instabilidades e evitando gastos excessivos com contratações.
João Zanocelo, co-fundador e chefe de produto da BossaBox, destaca que demitir não resolve necessariamente os problemas das empresas de tecnologia. Além da redução de custos, há outros desafios relacionados à área de tecnologia e produto.
Para Zanocelo, mesmo com a redução de gastos, é preciso rever a forma como as coisas são feitas em algumas empresas, pois muitas áreas têm pouca visibilidade da performance de seus times e, consequentemente, têm dificuldades para entender como melhor alocar essa força de trabalho.