O mês de novembro é designado para promover a doação de sangue, uma prática vital que contribui diretamente para salvar vidas. Durante este período, diversas campanhas buscam sensibilizar a população sobre a importância da doação e a necessidade constante de manter os bancos de sangue abastecidos. Embora essencial, apenas 1,5% da população brasileira realiza doações regulares, segundo dados do Ministério da Saúde, o que frequentemente resulta na operação dos bancos de sangue em níveis críticos.
De acordo com uma pesquisa conduzida pela Abbott em 2021, aproximadamente 48% dos brasileiros entre 16 e 64 anos não eram doadores frequentes, destacando a urgência na ampliação da conscientização sobre o impacto que a doação pode ter na vida de muitos pacientes.
Como ocorre a doação de sangue
A doação de sangue total envolve a retirada de cerca de 450 ml, um processo cuja duração média é de 12 minutos. Após a coleta, o sangue é submetido a centrifugação, que separa seus principais componentes: hemácias, plaquetas e plasma. Este processo é gratuito e pode potencialmente salvar até quatro vidas.
As hemácias são utilizadas em tratamentos de anemia e hemorragias agudas; as plaquetas, em tratamentos oncológicos e hematológicos; e o plasma, em pacientes com distúrbios de coagulação. Além das doações convencionais, os componentes podem ser direcionados para necessidades específicas de saúde.
Critérios para ser um doador de sangue
- Faixa etária: É necessário ter entre 16 e 69 anos. Menores de 18 anos devem apresentar consentimento formal do responsável legal, e pessoas na faixa de 60 a 69 anos podem doar apenas se já tiverem realizado a doação antes dos 60 anos.
- Documento: É obrigatória a apresentação de uma identificação oficial com foto antes da doação.
- Peso: O peso mínimo exigido para a doação é de 50 kg.
- Sono: É recomendável ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
- Alimentação: Deve-se evitar alimentos ricos em gordura pelo menos 3 horas antes da doação e ter uma alimentação adequada.