Em Nova Venécia, cidade da região sudeste do Espírito Santo, uma nova ave silvestre (espécie trinta-réis-real) apresentou teste positivo para o vírus da gripe aviária (H5N1).
A informação é da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (SEAG), que por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf/ES), confirmou que o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), atestou o caso.
O animal havia sido encontrado na zona rural da cidade, o que levou a ação de vigilância ampliar sua atuação também para os municípios vizinhos: São Gabriel da Palha e Águia Branca.
Uma equipe do Idaf esteve de plantão durante o fim de semana para monitorar as novas notificações e atuar nos casos suspeitos.
O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema/ES) informou que, caso surjam novas aves com suspeita de gripe aviária, o procedimento será levá-las para uma área específica e isolada, que fica em Vila Velha, visando que elas não infectem outros animais.
Durante a semana passada, vinte e seis aves foram sacrificadas para conter a disseminação do vírus. A ação ocorreu após a confirmação de três casos de aves silvestres infectadas com a gripe aviária no estado. Na última quarta-feira, 17, o Ministério da Saúde também confirmou o primeiro caso suspeito no Brasil da doença em um humano.
Atobás e trinta-réis, um biguá, uma coruja, um bem-te-vi, periquitos-rei e um papagaio-chauá estiveram entre as aves sacrificadas.
Já entre as três aves que tiveram a gripe aviária confirmada, duas são da espécie Thalasseus acuflavidus, conhecida trinta-réis-bando, e a terceira é uma ave migratória da espécie Sula leucogaster (atobá-pardo). Elas estavam respectivamente em Marataízes, Litoral Sul, Jardim Camburi, Vitória e no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica (Ipram), na Grande Vitória. O atobá-pardo estava no Ipram desde janeiro e foi infectado pelos dois trinta-réis-bando que lá chegaram.
Veja aqui a nota oficial da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) na íntegra.