terça-feira, 25 de março de 2025

Lula critica humilhação de Zelensky por Trump

Luiz Inácio Lula da Silva manifestou, no último sábado (1º), que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foi “humilhado” pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração ocorreu após uma reunião conturbada entre os dois líderes, que ocorreu na Casa Branca, onde tentaram discutir uma saída para a guerra contra a Rússia, mas acabaram protagonizando um momento tenso diante da mídia internacional.

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A “cena grotesca”

Lula descreveu a situação como uma “cena grotesca” e expressou sua preocupação com o respeito nas relações diplomáticas. Ele comentou: “Desde que a diplomacia existe, não se via uma cena tão desrespeitosa quanto a que aconteceu no Salão Oval.” O presidente brasileiro destacou que a diplomacia deveria ser pautada pelo respeito mútuo e criticou a falta de consideração demonstrada por Trump para com Zelensky.

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Zelensky, segundo Lula, foi “humilhado” e isso reflete uma visão distorcida por parte de Trump, que o considerou “desrespeitoso” ao sugerir que os Estados Unidos poderiam se arrepender de um possível acordo com a Rússia para encerrar o conflito.

Reações internacionais

Após o desentendimento com Trump, líderes europeus expressaram apoio a Zelensky, o que evidencia a crescente divisão entre os aliados dos Estados Unidos e da Europa em relação à guerra na Ucrânia. A resposta e o tratamento recebidos por Zelensky foram amplamente debatidos e analisados.

Discussões sobre a guerra

Durante sua visita ao Uruguai, Lula fez uma reunião com o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, onde abordaram a questão da guerra na Ucrânia. Ele enfatizou que a União Europeia poderia ser responsabilizada pela futura reconstrução da Ucrânia e pela manutenção da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), sugerindo que a Europa deve desempenhar um papel mais ativo nas soluções relacionadas ao conflito.

Desde o início da guerra, o Brasil tem defendido a necessidade de um diálogo para resolver as tensões entre os dois países. Lula, junto a outros líderes internacionais, formou o Grupo Amigos da Paz, com o intuito de fomentar entendimentos comuns que possam levar ao fim da guerra.

Relações com o Uruguai

A posse do novo presidente uruguaio, Yamandú Orsi, foi marcada pela presença de vários líderes, consolidando a importância das relações entre Brasil e Uruguai, que Lula definiu como “dois países irmãos”. Ele ressaltou a necessidade de restaurar a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para fortalecer a cooperação regional e destacou a relevância de organizar um bloco forte na América do Sul.

Lula tem se empenhado em revitalizar a cooperação sul-americana, especialmente em um momento em que o continente enfrenta desafios comuns. Desde a criação da Unasul em 2008, a organização passou por mudanças significativas, e Lula busca reverter essa desintegração, acreditando que um continente unido pode enfrentar crises de forma mais eficaz.

Reuniões e a agenda do presidente

Durante sua visita a Montevidéu, Lula também ofereceu um jantar na embaixada brasileira, onde se reuniu com outros líderes da região para discutir a democracia e a cooperação no continente. Ele manifestou desejo de que as próximas eleições no Equador transcorram em paz e que a vontade do povo equatoriano prevaleça.

Antes de retornar ao Brasil, Lula se encontrará com o ex-presidente uruguaio José Pepe Mujica, destacando a importância das relações pessoais e políticas entre os líderes sul-americanos.


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