Mais de 20 horas de programação, com três mostras de cinema inéditas, shows de Liniker, Djonga e Rico Dalasam; batalha de slam e dança urbana, bate-papo, dentre outras ações artísticas: essa é parte da receita do Festival MC 2023, que novamente ocupará a área do Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, em Caratoíra, Vitória, nesta sexta-feira (18) e sábado (19).
A entrada é gratuita – com limitação de público – e não haverá retirada de ingressos, sendo importante chegar cedo. A doação de alimentos será necessária na entrada do festival e os donativos serão enviados para as nove comunidades do entorno do Carmélia.
O audiovisual, base do DNA do Festival MC, se manifestará em três mostras de cinema: uma nacional, outra capixaba e terceira, no metaverso. Nas duas primeiras, serão oito curta-metragens nacionais e sete capixabas. As exibições acontecerão num megatelão de 15 metros de altura por 8 de largura, um ineditismo em Vitória. Dois filmes, de cada uma das mostras, serão premiados, após uma curadoria com jurados audiovisuais.
“Os filmes terão foco na relação da cidade com a terra e a curadoria do MC fez a seleção e convite dos produtos que serão exibidos Mostrar a força do audiovisual dentro de um festival, gratuito, para multidões, numa megatela montada no Carmélia agora ocupado, é cumprir com o nosso compromisso de mostrar que cidades são pessoas”, explica Léo Alves, criador do Movimento Cidade.
As rodadas de exibições dos filmes serão encerradas com shows musicais. Na sexta (18), Djonga se apresenta. No sábado (19), Liniker, Rico Dalasam, Afrocidade e a programação inclui ainda batalha de slam e batalha de danças urbanas.
André Trigueiro e Feira Lá da Roça
“Cidade Terra” é o tema desta edição do Festival MC. O Movimento Cidade busca refletir e alertar que todos temos direito à terra e à cidade.
“Nesse 2023, entre as ruas de Cais e Carmélias adormecidos, o MC regenera e semeia a cultura da partilha: trabalha e confia enquanto planta, rega o fruto, colhe a fruta. Do abacaxi ao cacau, do morango ao milho e da banana ao café, nós somos mistura de ritmo, rima e culturas no Espírito Santo”, narra o manifesto.
Para aquecer esse debate, o jornalista André Trigueiro, da Globo News e do Jornal Nacional, participa de um bate–papo na manhã do sábado, (19), com mediação da jornalista Luanna Esteves.
Sob o tema “Regenera”, ele vai debater como é possível a regeneração de nossas cidades, depois de expandidas. As inscrições, que são limitadas, podem ser feitas através do formulário online.
O mote “Cidade Terra” ainda se manifesta numa novidade: a “Feira Lá da Roça”, que ficará montada nos dois dias de Festival. A iniciativa é voltada para produtores de alimentos, cosméticos, bijuterias, objetos, decoração e cerâmicas – seja criando e cultivando em família, comunidade ou pequena escala.
Metaverso
A Mostra MC.Metaverso Brasil, outro projeto realizado pelo Movimento Cidade e que fará sua itinerância pelos cinco territórios brasileiros, com presença confirmada em Curitiba, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Manaus, vai chegar a Vitória, de forma inédita, dentro da programação do Festival MC 2023.
Serão exibidos cinco filmes com temáticas voltadas para a sustentabilidade, diversidade e criatividade, que podem ser assistidos com o uso dos óculos de realidade virtual que estarão disponíveis. O público poderá participar por ordem de chegada.
Inclusão e respeito
Ciente da importância de ser um Festival inclusivo para todos, o Festival MC tem a acessibilidade como um de seus pilares. Com uma equipe preparada para receber esse público, também reservará um espaço para pessoas com deficiência (PCD) assistirem às mostras audiovisuais e aos shows musicais.
Além disso, a organização vai preparar um espaço de descompressão para pessoas do espectro autista e disponibilizar um balcão de informações, o “Me Ajuda, MC” para que qualquer pessoa possa reportar algum possível incidente – de modo que a equipe do festival possa agir com maior celeridade.
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