Quatro países questionam novo plano militar de Israel
A recente proposta militar de Israel para a ocupação de Gaza gerou reações intensas na comunidade internacional. Uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas foi convocada para discutir o tema, resultando em críticas de diversas nações.
Apelo à Ação Contra o Genocídio
Riyad Mansour, embaixador palestino na ONU, fez um apelo contundente para interromper o que descreveu como “genocídio” em curso. Ele criticou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmando que suas ações visam aniquilar a população palestina e anexar seu território, minando qualquer possibilidade de paz na região.
Questionamentos no Conselho de Segurança
Na reunião extraordinária, membros permanentes do Conselho, incluindo Rússia, China, França e Reino Unido, expressaram objetivamente suas preocupações sobre o plano militar israelense. Enquanto isso, os Estados Unidos reafirmaram o direito de Israel de tomar decisões para sua segurança nacional, desafiando as acusações de genocídio.
Consequências Humanitárias
Durante sua intervenção, Mansour destacou a grave situação humanitária em Gaza, onde mais de dois milhões de pessoas enfrentam “dor e agonia”. Ele enfatizou a urgência da ação internacional para conter a crise e impedir a continuidade do conflito.
Acusações de Motivações Políticas
Mansour também acusou Israel de prolongar a guerra não com o objetivo de desarmar o Hamas, mas para impedir a formação de um Estado palestino independente. Essa alegação reforça a complexidade do cenário político na região e a busca por uma solução duradoura.
Resposta de Israel
Enquanto as discussões na ONU ocorram, Netanyahu garantiu que Israel intensificará sua ofensiva em Gaza, mirando a Cidade de Gaza e campos de refugiados. Em contrapartida, o representante adjunto de Israel, Jonathan Miller, negou a intenção de uma ocupação permanente e reiterou a posição de defesa do país.
Desinformação e Realidade
Por sua vez, a diplomata dos Estados Unidos, Dorothy Shea, acusou outros países de disseminar informações errôneas sobre a situação em Gaza, desafiando a narrativa de genocídio.
Impactos do Conflito
Desde a intensificação do conflito, iniciado em 7 de outubro de 2023, Mansour reportou que, enquanto o Hamas matou milhares em Israel, mais de 60.000 palestinos, principalmente mulheres e crianças, perderam a vida devido aos ataques israelenses. Essa estatística revela a gravidade da crise e a necessidade urgente de diálogo e resolução pacífica.








