A Força Aérea Brasileira (FAB) utilizou os caças Super Tucanos para interceptar três aeronaves que adentraram o espaço aéreo restrito durante a Cúpula do BRICS. O tenente-coronel Deoclides Fernandes, comandante do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), relatou que estas ações ocorreram entre sábado (5) e domingo (6).
Intervenção dos Super Tucanos
Os Super Tucanos, em operação desde 2004, foram fundamentais para realizar as interceptações. As aeronaves invadiram a zona de exclusão criada especificamente para a segurança do evento. As aeronaves foram guiadas a deixar a área restrita e obedeceram às instruções dos caças, sendo que seus acessos estão sob investigação.
Investigação e Segurança Aérea
O comandante destacou que as aeronaves eram da aviação geral, e a FAB está analisando as causas da invasão ao espaço limitado. Durante a cúpula, que acontece no Rio de Janeiro naquele domingo e na segunda-feira (7), a FAB intensificou a vigilância aérea.
Protocolo de Segurança
Seguindo o mesmo protocolo da Cúpula do G20 em 2024, as aeronaves da FAB estão equipadas com armamento real para garantir a segurança. Durante o evento, caças F-5M, agora equipados com mísseis, também estão em operação, visando uma resposta rápida a qualquer ameaça.
Áreas de Exclusão
Próximo ao Museu de Arte Moderna (MAM), onde ocorre o evento, áreas de exclusão são ativadas antes e após as reuniões. A maior destas áreas cobrem um raio de 150 km, proibindo voos de treinamento, turismo, acrobacias, agricultura, além de drones e parapentes.
- Raio de 10 km: Apenas voos relacionados ao evento são permitidos.
- Área de 1.350 x 955 m²: Desde o museu até o Aeroporto do Galeão, apenas o helicóptero de resgate da FAB opera nesta zona.