sábado, 10 de maio de 2025

Centros de informação de turismo se tornam atração na Ásia

Os centros de informações turísticas na Ásia têm se transformado em verdadeiras atrações, muito além de serem meros pontos de acesso a mapas e informações básicas. Essa mudança se destaca em países como Japão e Coreia do Sul, onde esses locais são valorizados por oferecer uma experiência enriquecedora aos visitantes.

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Interação e Hospitalidade

Enquanto em algumas localidades da Europa os centros de informações turísticas estão diminuindo, na Ásia ocorre um fenômeno oposto. Turistas asiáticos, muitas vezes sem experiência em viagens internacionais, buscam orientações estruturadas e valorizam o contato humano. Isso fortalece a importância do atendimento pessoal em centros de informação, onde a interação é promovida ativamente.

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Crescimento de Centros de Informação

A Coreia do Sul exemplifica esse crescimento. O número de centros de informações turísticas aumentou de 300, em 2015, para 638 atualmente, incluindo “Centros de Informação Turística Móveis”. Esses profissionais circulam por áreas populares, como Myeongdong em Seul, prontos para ajudar turistas, sempre com uma abordagem amigável e acolhedora.

O Japão também investe pesadamente em seus centros, com 250 novos estabelecimentos abertos entre 2018 e 2024. O foco na criação de uma experiência multilíngue para atender a um número crescente de turistas é uma prioridade, contribuindo para a meta do governo japonês de receber 60 milhões de visitantes anualmente até 2030.

Centros como Atrações Turísticas

Esses centros não são apenas pontos de apoio, mas sim destinos em si. No Japão, por exemplo, cada um possui um carimbo exclusivo, levando muitos turistas a visitá-los com o intuito de colecionar essas relíquias. Essa prática, conhecida como “stamp rallying”, se tornou uma experiência cultural atraente, com aplicativos dedicados ajudando os turistas a registrar suas conquistas.

Memórias e Experiências

O testemunho de visitantes, como Tammy Mermelstein, ilustra como esses centros podem gerar memórias duradouras. Durante sua viagem ao Japão, ela não só colecionou carimbos, mas também viveu momentos únicos, como aprender a escrever o nome das filhas em japonês. Esses espaços frequentemente oferecem atividades para crianças, promovendo um ambiente familiar e divertido.

Conclusão

Centros de informações turísticas na Ásia emergem como verdadeiros guias locais, essenciais para a experiência dos viajantes. A combinação de hospitalidade, interatividade e oportunidades únicas de aprendizado os diferencia de experiências semelhantes em outras partes do mundo, solidificando sua importância no turismo da região.


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