O continente africano, com seus 54 países e 1,3 bilhão de habitantes, vem ganhando destaque no cenário acadêmico internacional. Sete de suas universidades foram incluídas no prestigiado ranking de 2025 da Times Higher Education e do Center for World University Rankings (CWUR), reconhecidas por seus avanços em ensino, pesquisa e impacto social. Essas instituições representam um marco na evolução da educação superior na África, destacando-se em áreas como ciência, tecnologia, saúde e desenvolvimento sustentável.
A Universidade da Cidade do Cabo (UCT), na África do Sul, lidera o ranking africano. Fundada em 1829, é a universidade mais antiga do país e uma das mais respeitadas do mundo. Reconhecida por seus programas em ciências médicas, direito e estudos ambientais, a UCT também se destaca por projetos comunitários que beneficiam populações vulneráveis. Seu ambiente multicultural atrai estudantes e pesquisadores de diversas partes do globo.
Em segundo lugar está a Universidade de Stellenbosch, também sul-africana, fundada em 1866. Localizada em uma região montanhosa, a instituição é conhecida por sua excelência acadêmica e infraestrutura de ponta. Com mais de 35 mil estudantes, a universidade mantém parcerias internacionais que elevam seu perfil científico e acadêmico.
A Universidade de Witwatersrand (Wits), em Joanesburgo, ocupa a terceira posição. Fundada em 1923, é referência em ciência e engenharia, especialmente em mineração e geologia. A Wits tem em seu histórico nomes como Nelson Mandela, que estudou na instituição, e o filósofo Achille Mbembe, autor de obras como Necropolítica. Com mais de 41 mil alunos, a universidade é um centro de pesquisa de destaque no continente.
A Universidade Politécnica Mohammed VI, no Marrocos, é a quarta colocada. Fundada em 2016, é uma instituição privada sem fins lucrativos focada em pesquisa aplicada e inovação. Localizada na Cidade Verde de Benguerir, próxima a Marrakesh, a universidade tem compromisso com o desenvolvimento econômico e humano da região.
A Universidade de Joanesburgo, também sul-africana, completa o top 5. Criada em 2005 a partir da fusão de outras instituições, é uma das maiores do país, com mais de 50 mil estudantes, incluindo 3 mil estrangeiros de 80 nacionalidades. A universidade é reconhecida por sua diversidade e programas acadêmicos robustos.
Fora da África do Sul, a Universidade de Ciência e Tecnologia Egito-Japão (E-JUST), no Egito, é a sexta colocada. Fundada em 2009 em parceria com o Japão, a instituição é voltada para pesquisa científica e educação diversificada, com foco em inovação tecnológica.
Por fim, a Universidade de KwaZulu-Natal (UKZN), na África do Sul, fecha a lista das sete melhores. Reconhecida por suas pesquisas em saúde e desenvolvimento sustentável, a UKZN é um centro de inovação no combate a epidemias e mudanças climáticas, além de promover programas de inclusão social.
Essas universidades africanas não apenas elevam o padrão acadêmico do continente, mas também contribuem para o desenvolvimento global, mostrando que a África é um polo emergente de conhecimento e inovação. Com investimentos contínuos em pesquisa e educação, essas instituições estão moldando o futuro do continente e inspirando as próximas gerações de líderes e pensadores.







