A utilização de chips nas placas Mercosul pode se mostrar uma solução viável para minimizar a incidência de multas em rodovias que adotam o sistema de pedágio automático. Atualmente, estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul já implementaram a cobrança per capita por meio de pórticos que utilizam câmeras e tecnologia de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) para identificar veículos de forma eficiente.
Melhorias na comunicação nas rodovias são fundamentais para que os motoristas compreendam que estão em áreas de pedágio eletrônico. Givaldo Vieira, presidente da Associação Nacional dos Detrans, destaca a importância de uma abordagem clara e transparente que informe aos usuários sobre as passagens e os serviços disponíveis.
Multas por não pagamento dentro do prazo de 30 dias podem resultar em infrações graves, com penalidades de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Danilo Oliveira menciona que a evasão do pedágio não é um problema relacionado à segurança viária, mas sim uma questão de arrecadação. A aplicação de multas levanta discussões sobre a proporcionalidade dessas penalidades, conforme comenta o presidente do IBDTrânsito.
Givaldo Vieira acrescenta que existe um risco de judicialização, já que o Detran é responsável pela licitação das multas e pela defesa das autuações de trânsito. Assim, a falta de uma comunicação genuína somente intensifica essa preocupação.
A proposta de unificar as informações de pedágios em um único portal pode trazer mais facilidade aos motoristas. Rigamonti enfatiza a necessidade de implementar um sistema que comunique aos proprietários de veículos sobre suas dívidas de forma eficiente, sugerindo notificações digitais como um passo importante nesse processo.
No contexto atual, a integração de chips nas placas Mercosul pode ser uma alternativa promissora para não apenas reduzir a quantidade de multas, mas também para aprimorar a experiência dos motoristas nas estradas.








