O comportamento de deslizar o dedo pela tela se tornou uma parte intrínseca da nossa rotina diária, especialmente com a popularização das redes sociais. Esse hábito, conhecido como “doomscrolling”, descreve a prática de passar horas absorvidos por conteúdos que, muitas vezes, podem ser prejudiciais à nossa saúde mental.
O que muitas vezes não percebemos é que, enquanto navegamos, o cérebro se envolve em uma espécie de ciclo vicioso de curiosidade. O termo “doom” sugere um resultado negativo, refletindo a sensação de desconforto que pode surgir após longos períodos de exploração de postagens. Essa percepção de tempo perdido pode dar a impressão de que estamos fadados a esse comportamento.
A ciência por trás do “doomscrolling”
As plataformas digitais são projetadas para serem envolventes, aproveitando nossa curiosidade natural sobre o mundo. Segundo especialistas da Universidade de Nova York Langone, nossa inclinação para se interessar por informações ao nosso redor é uma estratégia de sobrevivência. Os smartphones facilitam o acesso a um fluxo contínuo de estímulos, levando-nos a explorar cada vez mais conteúdos.
Curiosidade e consumo de informações
Essa curiosidade pode ser aplicada a várias situações, como a busca por notícias ou o desejo de entender acidentes. Quando acessamos as redes, materiais capturativos são oferecidos continuamente, tornando cada vez mais difícil escapar dessa armadilha. A informação se torna quase irresistível, reforçando o hábito de rolar pela tela em busca de atualizações.
Os impactos na saúde mental
Embora a conexão com informações seja valiosa, a prática excessiva de “doomscrolling” pode resultar em fadiga mental e até em problemas mais sérios, como dependência digital. O chamado vício em redes sociais pode sinalizar que a relação com a tecnologia não está saudável, exigindo atenção e, possivelmente, intervenção.
Em conclusão, enquanto nossa curiosidade nos aproxima do mundo, a forma como consumimos informações precisa ser monitorada. Moderações conscientes podem ser essenciais para manter a saúde mental em equilíbrio.