O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) promoveu um encontro significativo sobre o Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, que reconhece iniciativas educativas voltadas para as relações étnico-raciais. Realizado no Auditório Déo Schneider, o evento destacou o compromisso dos municípios em adotar práticas que combatem o racismo e promovem a equidade na educação.
Atrações culturais e mensagens inspiradoras
O evento começou com uma apresentação da Orquestra Jovem de Violões, parte do Programa de Educação Musical nas Escolas Públicas do Estado. Na sequência, o Procurador-Geral de Justiça, Francisco Martínez Berdeal, enfatizou a importância de uma educação inclusiva, que contribua para o desenvolvimento humano e a construção de uma sociedade justa.
Reconhecimento e colaboração
A Procuradora de Justiça Maria Cristina Rocha Pimentel expressou gratidão aos secretários municipais premiados, destacando a importância da colaboração entre as instituições para promover a educação antirracista. O Selo Petronilha busca fortalecer o ensino das relações étnico-raciais nas escolas, conforme estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Experiências de municípios com o Selo Petronilha
As Secretarias de Educação de Vitória, Guarapari, Cachoeiro de Itapemirim, Rio Novo do Sul, Colatina, São Mateus e Castelo compartilharam suas experiências em promover a igualdade étnico-racial. Destacaram diagnósticos de rede, estratégias de integração, materiais didáticos, e capacitação profissional, além de iniciativas de escuta ativa que valorizam as vivências dos estudantes.
Castelo se destaca na promoção da educação antirracista
Entre os 17 municípios que receberam o Selo, Castelo foi o único a ser premiado com R$ 200.000,00 para implementar projetos de educação antirracista. O município se destacou por sua proposta de formação continuada, garantindo que as práticas reconhecidas possam ser ampliadas.
Este encontro não apenas celebrou as conquistas, mas também incentivou outras gestões a adotar práticas semelhantes e a cumprir a legislação, reafirmando o papel da escola como agente de transformação social. Ao final, a Dirigente do CAOPE anunciou que um relatório com as iniciativas dos 17 municípios será publicado, promovendo a troca de conhecimento e a continuidade dessas ações importantes.