O pé diabético é causado por alterações que ocorrem nos pés de pessoas com diabetes não controlado. A condição está entre as complicações que mais geram amputação do membro inferior atualmente.
Além disso, esse diagnóstico é dado para cerca de 34% de pacientes diabéticos e oferece risco de óbito 5 vezes maior em relação a diabéticos que não foram afetados por esse quadro.
Essas pessoas têm mais chances de desenvolver feridas neste local, de acordo com os fatores de risco:
• Problemas nos nervos ou neuropatia diabética: complicação do diabetes que afeta os nervos das pernas e pés, diminuindo a sensibilidade dessa região e favorecendo as lesões;
• Problemas na circulação: o diabetes prejudica os vasos sanguíneos de todo o corpo, principalmente as artérias, responsáveis por levar o sangue com oxigênio e nutrientes do coração para o resto do corpo.
Pessoas com diabetes e com problemas nas pernas podem desenvolver feridas na região e ter a cicatrização prejudicada. Desse modo, quem tem diabetes deve redobrar os cuidados com os pés e fazer o autoexame diariamente para verificar se existem lesões, vermelhidão ou feridas. Qualquer alteração deve ser informada ao médico.
Os sintomas iniciais do quadro são membros dormentes ou dores intensas sem hematomas aparentes nos membros inferiores. Sendo que, eles podem demonstrar piora durante a noite, ampliando dores lancinantes e sensações de aperto. Sintomas agravados são feridas e formação de úlceras ao redor dos dedos e na lateral do pé.
Além disso, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a doença nos pés:
• Controlar a glicemia;
• Parar de fumar;
• Ter cuidado ao cortar as unhas, mantendo o formato reto;
• Lavar os pés diariamente e secar bem para evitar infecções;
• Usar calçados confortáveis que cobrem todo o pé e evitar andar descalço.
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