Após seis meses de investigação, dois suspeitos foram presos por furtarem mais de R$ 1 milhão em joias de uma joalheria em um shopping da Grande Vitória. Um terceiro suspeito também foi identificado e está foragido.
O chefe do Departamento de Investigações Criminais (Deic), delegado Gabriel Monteiro disse que a quadrilha especializada nesse tipo de furto em shoppings age em diversos estados brasileiros.
Ele contou que o primeiro indivíduo fica vigiando os seguranças do shopping, o outro entra na loja ao lado da joalheria e despista os funcionários, para que o terceiro integrante entre na loja despercebido, onde ele passa a noite.
Quando as lojas são fechada, o criminoso que ficou dentro de uma das lojas consegue acessar um corredor e, por meio das paredes de drywall, entra na joalheria. Após furtar toda a mercadoria, o ladrão volta para a loja de onde partiu e fica até amanhecer, esperando seus comparsas.
Ao amanhecer, os outros dois suspeitos voltam às lojas e fazem o mesmo esquema de despistar os seguranças, para resgatar o integrante da quadrilha.
Após o roubo, os três suspeitos seguem de ônibus para a rodoviária de Vitória, de onde partem para Campos dos Goytacazes. Na cidade fluminense, eles embarcam em um ônibus para Goiás, levando as joias roubadas em mochilas.
Policiais buscam criminosos em Goiás
Durante as investigações, três suspeitos foram identificados e, para eles, foi expedida uma ordem de prisão. Com mandados em mão, a Polícia Civil foi até o Estado de Goiás realizar as buscas, porém sem sucesso.
Após retornar ao Espírito Santo, os mandados de prisão foram divulgados para policiais de outros estados e, então, Miller Amilton Nascimento, de 26 anos, foi preso em dezembro de 2022 em Goiás. Já Gabriel Ferreira da Cruz, de 42 anos, foi preso em fevereiro deste ano, em Brasília.
O terceiro integrante da quadrilha, que foi identificado como Pedro Henrique Silva Aguiar, de 24 anos, segue foragido.
A PC ressalta que a população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos de investigação. As denúncias podem ser feitas pelo Disque-Denúncia (181). O sigilo é garantido
Receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp! Basta clicar aqui.