Com os produtos brasileiros chegando mais caros aos lares e empresas dos Estados Unidos, o presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a criticar o Brasil em uma entrevista na Casa Branca. O republicano afirmou que a relação entre os dois países tem sido prejudicial para os EUA, citando tarifas comerciais elevadas aplicadas pelo Brasil. Ele classificou o país como um dos piores para fazer negócios e reiterou a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.
Questionado sobre a possível aproximação entre países latino-americanos e a China, Trump demonstrou despreocupação e destacou o que chamou de tratamento desfavorável por parte do Brasil. Horas depois, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu as declarações, classificando-as como mentirosas e reforçando a parceria histórica entre os dois países.
Trump também comentou sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, chamando-o de “homem honesto” e criticando o que considerou um tratamento injusto em relação às acusações contra ele. O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, reagiu às declarações, acusando o Judiciário brasileiro de perseguição política.
Relatório sobre direitos humanos
Um relatório divulgado pelo governo dos EUA abordou a situação dos direitos humanos no Brasil, reproduzindo alegações sobre cerceamento à liberdade de expressão e prisões arbitrárias. O documento citou casos de violência e desrespeito a direitos trabalhistas, mas foi criticado por falta de fontes e divulgação de desinformação.
O relatório mencionou especificamente os presos após os ataques de 8 de janeiro de 2023, questionando a legalidade das prisões. No entanto, não apresentou embasamento sólido para as afirmações. Dados do Supremo Tribunal Federal mostram que, entre os detidos, muitos já foram condenados, enquanto outros aguardam julgamento.








