A família da publicitária Juliana Marins solicitou que a Polícia Federal investigue o vazamento do laudo de autópsia da jovem para a imprensa. Este documento, de responsabilidade da Polícia Civil do Rio de Janeiro, deveria ser mantido em sigilo, conforme comunicado enviado pela corporação à Agência Brasil.
Nesta quarta-feira, em conversa com a TV Brasil, a família expressou surpresa com as notícias divulgadas, já que não havia recebido ainda o laudo do Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro. O procedimento envolveu dois peritos legistas da Polícia Civil, um perito da Polícia Federal e um assistente técnico representante da família.
Expectativa de Divulgação do Laudo
A família tinha a expectativa de divulgar o laudo em entrevista coletiva na próxima sexta-feira, com a presença da Defensoria Pública da União e do perito contratado para a autópsia.
Contestação ao Laudo Indonésio
O novo exame foi requisitado pela família devido a dúvidas quanto ao laudo indonésio, que afirmou que a brasileira morreu de hemorragia após um trauma contundente.
Acidente no Vulcão Rinjani
Juliana morreu após um acidente em uma trilha no Vulcão Rinjani, Indonésia, em 21 de junho. Apesar do resgate ter sido acionado dois dias depois, somente no dia 24 a equipe conseguiu alcançá-la, mas Juliana já estava sem vida. O corpo foi resgatado no dia seguinte.
O corpo foi transportado para o Brasil, desembarcando no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e depois levado para a Base Aérea do Rio de Janeiro por um avião da Força Aérea Brasileira.