24 de junho de 2025
terça-feira, 24 de junho de 2025

Primeiro fundo de benefícios para comunidades tradicionais é criado, diz Marina Silva

Indígenas, quilombolas, agricultores e membros de comunidades tradicionais marcaram presença, na última segunda-feira (20/5), no auditório do edifício-sede do Banco do Brasil, em Brasília, para a cerimônia do 1º Prêmio Guardiãs da Sociobiodiversidade, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Esses representantes celebraram os 20 projetos premiados que visam a proteção e o uso sustentável do conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético. Cada organização recebeu R$ 45 mil, totalizando R$ 900 mil.

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O Fundo Nacional para a Repartição de Benefícios (FNRB), criado em 2015 e efetivamente ativado pelo atual governo, é a fonte desses recursos. Além do prêmio em dinheiro, as entidades contempladas foram premiadas com troféus de madeira, elaborados pelo Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro.

A ministra Marina Silva comentou sobre a importância desse fundo, afirmando que é a primeira iniciativa desse tipo em 500 anos de história do Brasil. “Esse fundo visa beneficiar aqueles que protegem a biodiversidade,” destacou, ressaltando o potencial de ampliação do fundo e sua capacidade de apoiar projetos que promovem o desenvolvimento sustentável e a valorização da biodiversidade.

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Reconhecimento e novos horizontes

A secretária Nacional de Bioeconomia, Carina Pimenta, elogiou o FNRB por fomentar a repartição justa de benefícios associados ao conhecimento tradicional. “Esse prêmio representa um marco histórico e uma estratégia de reconstrução do nosso futuro comum,” afirmou, indicando a necessidade de apoiar os guardiões da sociobiodiversidade.

Representantes das comunidades tradicionais compartilharam suas histórias. Iran Xukuru, do povo indígena de Pesqueira, enalteceu a importância do prêmio como reconhecimento ao trabalho das comunidades. Ana Lúcia Rodrigues do Nascimento, do Quilombo do Ipiranga, expressou sua alegria pelo reconhecimento cultural, destacando a produção de biojóias e licores tradicionais. Já Lidejane Lopes de Oliveira, da Associação Ama Cantão, apresentou produtos diversos feitos a partir do Cerrado, sublinhando a importância do conhecimento ancestral na produção sustentável.

Durante o evento, também foi assinada a gestão do FNBR entre o MMA e o Banco do Brasil, além de ser anunciado o Programa de Agentes de Crédito em parceria com instituições financeiras internacionais. A cerimônia fez parte das celebrações do Dia Internacional da Biodiversidade, celebrado em 22/05, e também comemorou os 10 anos da Lei do Patrimônio Genético.

Com o prêmio, as comunidades tradicionais se sentem valorizadas e apoiadas em suas iniciativas, evidenciando a relevância da integração entre ecologia e economia para a construção de um futuro sustentável.


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Cássia Ramos

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