A semana que começou com um feriado foi de destaques interessantes. Começou com o aumento do salário mínimo, um marco para o 1º de maio e para os trabalhadores, mas teve movimentações na política, na polícia e na saúde.
Confira a seguir, resumidamente, o que foi destaque nesta semana:
Subiu! 1º de maio com novo salário mínimo
Dia do Trabalhador com aumento no salário mínio, assim foi a segunda-feira, 1º, de feriado do brasileiro. A medida provisória com o aumento do salário mínimo foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União -DOU.
O valor do salário mínimo passou de R$ 1.302 para R$ 1.320, concretizando o segundo reajuste do ano que recebido pelo trabalhador.
O novo valor já estava previsto no Orçamento Geral da União de 2023 para janeiro, foi adiado em quatro meses porque o salário mínimo neste valor não permitiria pagar os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) durante todo o ano.
PL da Fake News ADIADA
O destaque da terça-feira, 2, foi a o Projeto de Lei 2630/20, mais conhecido como PL das Fake News. Após pedido do relator da proposta, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), e consulta aos líderes partidários, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu adiar a votação do Projeto.
As plataformas, como Google e Meta já estavam fazendo campanha contra o Projeto, usando todos os recursos possíveis para impedir a aprovação do projeto, que regulamenta as redes sociais no Brasil. No mesmo dia, pela manhã, abaixo do buscador do Google havia um link que direcionava para o Blog da empresa com chamadas como: “O PL das fake news pode piorar sua internet”.
Esta ação do Google foi suficiente para que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes emitisse, também na terça-feira, a determinação de que o Google e outras redes sociais retirassem do ar propagandas contrárias ao Projeto de Lei. Na decisão o ministro ordenou ainda que a Polícia Federal colha os depoimentos dos “presidentes ou equivalentes” do Google, do grupo Meta, Spotify e Brasil Paralelo.
Operação Verine
A quarta-feira,3, foi de Operação da Polícia Federal. Intitulada de Verine, a Operação deflagrada pela Polícia investiga um grupo suspeito de falsificar dados de cartões de vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde.
Porém o grande destaque em torno da Operação foram os nomes envolvidos no esquema, entre eles o do ex-presidente, Jair Bolsonaro. A operação realizou buscas e apreensão na casa do ex-presidente e também em outros 15 endereços de Brasília e do Rio de Janeiro. Seis pessoas foram presas, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, e dois seguranças, os militares Max Guilherme e Sérgio Cordeiro.
A investigação da PF aponta que dados falsos eram inseridos em dois sistemas – Programa Nacional de Imunizações e a Rede Nacional de Dados em Saúde – de uso exclusivo do Ministério da Saúde. Os criminosos indicavam nos sistemas que pessoas que não tomaram a vacina contra a Covid-19, tinham sim sido vacinadas.
O ex-presidente se tornou alvo da operação porque ele e sua filha Laura, teriam sido um dos beneficiados pela falsificação. Assim como Mauro Cid, sua esposa e filha pelas falsificações.
13º salário antecipado!
O destaque da quinta-feira, 4, surgiu já no fim do dia com a assinatura do decreto do governo prevendo a antecipação do 13º salário, o abono anual para beneficiários do INSS.
Ao todo serão pagos R$ 62,6 bilhões, que segundo o governo federal se dividirão em duas parcelas, maio e junho. Têm direito ao benefício os segurados do INSS que durante este ano receberam auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
A Covid-19 não é mais um emergência de saúde global
O destaque da sexta-feira, 5, foi uma boa notícia para o mundo que ficará marcada na história. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência de saúde pública de interesse internacional (PHEIC, na sigla em inglês) da pandemia do coronavírus.
A pandemia que surgiu em 2019 e estourou no Brasil em 2020, matou quase 7 milhões de pessoas ao redor do mundo em dados oficiais.
Segundo a OMS, o vírus continuará a ter status de pandemia, assim como o HIV. Porém a mudança na designação, oficialmente chamada de “emergência de saúde pública de interesse internacional”, é um momento significativo no avanço do relacionamento humano com o novo coronavírus.
— Com grande esperança, declaro a Covid-19 encerrada como uma emergência de saúde global — disse o diretor-geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus.