Para que você comece mais uma semana atualizado, o resumo semanal do Capixaba traz os principais destaques da semana que se encerrou. Bora relembrar?
A terceira semana de março começou com destaque internacional. Os dez anos de pontificado do Papa Francisco foi a notícia da segunda-feira, 13.
O posicionamento do papa diante das mudanças que se manifestaram na sociedade nesses dez anos foi o que mais marcou a atuação do pontífice, além de sua predisposição por uma vida mais simples e com apelo popular, manifestada através de escolhas como a de não usufruir do direito de viver no Palácio Apostólico.
Uma das atividades de comemoração dos dez anos foi a gravação do Popecast, onde o Papa disse:”Eu não pensava que seria o Papa na época da Terceira Guerra Mundial”.
O cardeal argentino, Jorge Mario Bergoglio, hoje com 86 anos, assumiu o posto em 2013, após a renúncia de Bento XVI. Ele foi o primeiro Papa jesuíta e latino-americano.
Um papa popular, querido entre os fiéis e considerado oposição a ala mais conservadora da Igreja Católica.
Quem mandou matar Marielle?
O destaque da terça-feira, 14, ecoou em tom de revolta e questionamentos. Perguntas que ainda são feitas sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, mesmo após 5 anos do crime.
Assim como em diversas cidades do país, Vitória recebeu um ato de justiça em homenagem a vereadora que foi realizado na Praça Costa Pereira no Centro da cidade.
A violência política de gênero foi o principal assunto em pauta no ato, para a Coordenadora Estadual do Movimento Negro Unificado- MNU, Vanda Vieira, a importância do ato se dá por ser uma forma se enfrentamento a essa violência:
“Acho importante não só relembrar que Marielle deveria estar viva, mas também da importância do aumento de mulheres na política e da necessidade de a gente enfrentar diariamente a violência política de gênero. Marielle e seu motorista foram assassinados, mas e as mulheres que estão aqui e continuam sofrendo violência? É do sujeito que coloca uma peruca para zombar de trans, são mulheres ameaçadas de mortes e assim tem sido a nossa luta. Então nos mantermos vivas é um trabalho diário. Nós também temos esse trabalho que é o enfrentamento da violência política do gênero.”
SEM Escola sem partido
Na quarta-feira, 15, os dois projetos de lei relacionados ao Escola Sem Partido foram reprovados pela maioria, 8 votos contra.
As propostas eram de autoria dos vereadores Davi Esmael (PSD) e Leonardo Monjardim (Patriota).
Entre outras coisas, os dois projetos determinavam uma “educação neutra” e obrigavam as escolas a colocarem cartazes com as proibições previstas na proposta.
Com as derrotas, ambos os projetos foram arquivados e só poderão ser votados numa próxima legislatura.
Assédio e expulsão no BBB23
A quinta-feira, 16, começou com a palavra “assédio” entre os assuntos mais comentados do Twitter.
O motivo teria sido os acontecimentos da madrugada da festa do líder. Durante a festa os participantes Cara de Sapato e MC Guimê teriam assediado a participante, mexicana Dania Mendez, que entrou na casa para um período de intercâmbio durante a semana.
As imagens do programa mostraram MC Guimê passando a mão nas costas e nádegas de Dania Mendez e Cara de Sapato insistindo em beijar a participante mesmo depois dela sinalizar não estar vontade.
Durante todo o dia o público do programa pediu pela exclusão dos participantes, que aconteceu no mesmo ainda na quinta-feira, na transmissão ao vivo do programa.
O anúncio foi feito pelo apresentador Tadeu Schmidt.
Franceses vão a rua!
A sexta-feira, 17, amanheceu com quase 200 manifestantes bloqueando o anel viário parisiense por meia hora.
Outras 24 cidades francesas também registraram manifestações, que reuniram 52 mil pessoas, segundo informações da polícia.
As manifestações foram contra a reforma da previdência proposta pelo presidente francês, Emanuel Macron.
Uma das medidas da proposta é de que a idade da aposentadoria seja elevada de 62 para 64 anos a partir de 2030 e que a exigência do tempo de contribuição passe para 43 anos (e não 42 como atualmente) para que o trabalhador tenha direito à pensão integral.
A proposta que já havia sido aprovada no Senado, seguiu para Assembleia Nacional, porém a primeira-ministra da França, Élisabeth Borne, disse à Assembleia que o governo abriria mão do voto dos deputados para aprovar o controverso projeto.
A decisão de recorrer a esse mecanismo, em vez de uma votação que era considerada arriscada, por falta de maioria, foi tomada após três reuniões realizadas na quinta-feira entre o presidente da França, Emmanuel Macron, a premiê e membros do governo.
Diante da decisão, o fim de semana no país seguiu sendo de protestos que têm cada vez mais sido realizados de forma nada pacífica.