O Funses 1, fundo de investimento em startups anunciou nesta terça-feira (05) a abertura das inscrições para o seu programa de aceleração digital de startups com foco em ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa) e Clima. O fundo é gerido pela TM3 Capital e foi criado com recursos do Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo.
O programa de aceleração digital, que já formou mais de 70 empresas com sede no Espírito Santo, agora estará aberto para startups de todo o território brasileiro. As inscrições podem ser realizadas pelo site até o próximo dia 18 de setembro.
O programa terá três meses de duração e contará com apoio de uma rede de mentores composta por especialistas em áreas diversas como contábil, produto, gestão, marketing & vendas, jurídico e fundraising, além de conexões com corporações parceiras. As melhores startups do programa podem no futuro receber investimentos do Funeses1 que variam de R$ 300 mil a R$ 800 mil.
“Desde quando apresentamos a proposta deste Fundo, tínhamos a convicção que o Estado do Espírito Santo precisava não só de investimentos em empresas mais consolidadas, mas também aceleração para empresas em estágio inicial, o governador do Estado, Renato Casagrande, é um defensor e um entusiasta dos temas ligados à ESG e Clima. Temos a responsabilidade de selecionar e trabalhar em conjunto com esses empreendedores que podem, eventualmente, receber no futuro investimentos pelo próprio Fundo”, diz Felipe Marcondes de Mattos, sócio e diretor de Venture Capital da TM3 Capital.
Criado em 2019, com base nos recursos oriundos da exploração de petróleo, o Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo permite, a partir do investimento de receitas provenientes da indústria do petróleo e do gás natural, busca a atração de novos negócios, gerando emprego e renda para a população do Estado do Espírito Santo.
Em 2021, o governo capixaba canalizou recursos para o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), que foi responsável por criar o edital de criação do Fundo de Investimento em Participações (FIP), se consolidando como uma iniciativa de grande importância estratégica para o novo ciclo econômico local, com potencial para impactar o rumo da economia.
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