Reafirmando sua posição, o presidente defendeu um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, descrevendo-o como o “falso dilema entre a prosperidade e a preservação”. “É justo que seja a vez dos amazônidas de indagar o que está sendo feito pelo resto do mundo com a sua casa”, disse o presidente.
A principal bandeira do governo brasileiro na COP será o TFFF (sigla em inglês para “Fundo de Florestas Tropicais para Sempre”). A proposta recebe aportes de governos e de investidores privados para a conservação das florestas tropicais, com ênfase em áreas do Brasil, do Congo e da Indonésia. Ao contrário de mecanismos baseados apenas em doações, o TFFF funciona como um investimento: os retornos são repassados aos investidores e o excedente é destinado aos países que mantêm suas áreas preservadas.
A justiça climática é parceira no enfrentamento da fome e da pobreza, na batalha contra o racismo, na promoção da igualdade de gênero e no avanço de uma governança global mais representativa e inclusiva.
Lula, na abertura da cúpula
Participações internacionais
A maior parte das lideranças estrangeiras veio da África e da Europa. O secretário-geral da ONU, António Guterres, falou antes de Lula. Também compareceram o chanceler alemão Friedrich Merz, o primeiro‑ministro britânico Keir Starmer, o presidente francês Emmanuel Macron e a presidente da União Europeia Ursula von der Leyen.
Lula terá hoje encontros bilaterais com Macron e Starmer. No dia anterior, encontrou Von der Leyen e o vice‑primeiro‑ministro chinês Ding Xuexiang, que representa Xi Jinping no evento. O príncipe William, do Reino Unido, participará do encontro com Starmer.








