Ex-conselheiro e ex-assessor de Donald Trump, Jason Miller recorreu às redes sociais neste sábado (11) para, mais uma vez, criticar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Em uma postagem, afirmou que o tratamento dispensado ao presidente Jair Bolsonaro é repulsivo e que as medidas contra Filipe Martins são censuráveis.
Na publicação, alegou-se que @STF_oficial e o ministro Alexandre de Moraes deveriam estar presos.
O texto sustentava que a postura do ministro em relação ao presidente Jair Bolsonaro é repugnante e que o que foi feito a Filipe Martins é repreensível.
A publicação também dizia que não haveria trégua até que o apelidado “careca” estivesse atrás das grades e recebesse o que lhe caberia.
Jason Miller (@JasonMiller): October 11, 2025
Reações e desdobramentos
A mensagem foi publicada em resposta a um post do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que afirmou que Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro (PL), foi preso por uma viagem que não realizou e agora é “acusado de uma reunião que não participou”.
Miller acrescentou que não desistiria até que “o careca” estivesse preso e recebesse tudo o que merece. A CNN procurou a assessoria do ministro, mas não obteve retorno.
Cerca de um mês atrás, Jason Miller declarou que os Estados Unidos “não negociam com terroristas”, em resposta a uma afirmação de Alexandre de Moraes de que “a soberania jamais será negociada”.
O comentário do ministro foi feito durante um discurso que antecedeu a apresentação de seu relatório sobre a ação penal relacionada à trama golpista.
Na declaração inicial, Moraes frisou que “a soberania nacional é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil” e afirmou que “não pode, não deve e jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida”, sem citar diretamente Trump ou qualquer ofensiva americana. Em reação, Miller publicou que seria prudente que o STF e o ministro Alexandre soubessem que os EUA “não negociam com terroristas”.
A publicação foi compartilhada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que mantém interlocução com Miller nos Estados Unidos e com outros integrantes do governo americano.








