5 de dezembro de 2025
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Governo mantém o compromisso de incluir os pobres no orçamento e de tributar os ricos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, divulgou nas redes sociais um pronunciamento em que recordou que a aprovação que zera, a partir de 2026, o imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil teve uma contrapartida. “Para viabilizar essa conquista, o governo optou pelo caminho mais árduo, porém também pelo mais justo. O custo da isenção recairá sobre os super-ricos.”

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Haddad mencionou ainda as intensas negociações com o Congresso em torno da Medida Provisória 1303, proposta que visava tributar de forma mais equitativa o chamado BBB: bets, bancos e bilionários. A Câmara acabou rejeitando a MP e, segundo ele, isso representou a opção por retirar direitos dos mais pobres para proteger os privilegiados. “Optaram por sabotar o equilíbrio fiscal e a população em uma tentativa de prejudicar o governo Lula, que trabalha diariamente para proteger a economia e os direitos dos trabalhadores.”

O ministro ressaltou que essa derrota, considerada uma perda para o Brasil, não abalará o compromisso do Governo Federal de avançar nas ações sociais sem renunciar à responsabilidade fiscal, mantendo o esforço pela redistribuição de renda. “Os direitos do povo são inegociáveis e o futuro do país não será sacrificado num tabuleiro de interesses menores”, afirmou Haddad.

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Pronunciamento de Haddad em rede social

Vídeo do pronunciamento

Nos últimos dias, o país vivenciou um momento considerado histórico, acompanhado pela população. Com pressão popular nas ruas, a PEC da blindagem foi derrotada e a nova tabela do imposto de renda foi aprovada, zerando o imposto para quem recebe até R$ 5 mil e aliviando a carga para quem ganha até R$ 7.300.

Para tornar essa vitória possível, o governo escolheu o caminho mais difícil, mas, na avaliação do ministro, também o mais justo: a isenção será financiada pelos muito ricos. Avançar rumo à justiça social de forma responsável exige equilíbrio e coragem; não faz sentido conceder algo com uma mão e retirar com a outra.

Para garantir direitos e reduzir desigualdades, é necessário enfrentar privilégios. Com esse objetivo, o governo apresentou a Medida Provisória 1303, destinada a assegurar os investimentos em saúde, educação e previdência para 2026, cobrando de forma simples e justa dos bilionários, bancos e casas de apostas.

A proposta visava proteger quem recebe menos, exigindo que os extremamente ricos contribuíssem de forma proporcional, já que muitos pagam muito pouco. Apesar das negociações, o lobby dos privilegiados prevaleceu no Congresso e a medida foi derrubada. Não se tratou de um erro, mas de uma opção deliberada.

Foi uma escolha consciente retirar direitos dos mais pobres para proteger os privilegiados, blindar os mesmos grupos de sempre e forçar cortes sobre quem mais precisa do Estado. Optou-se por sabotar o equilíbrio fiscal e prejudicar a população na tentativa de atingir o governo Lula, que, segundo o ministro, atua continuamente para resguardar a economia e os direitos dos trabalhadores.

Entretanto, os articuladores dessa decisão parecem ter subestimado a atenção crescente da sociedade brasileira, que percebe o que está em jogo e como os interesses são defendidos. A população está ciente de quem age em favor do país e de quem privilegia familiares e aliados; por isso, a mobilização tende a se manter e a sociedade a reagir.

“O resultado das urnas deve ser respeitado, e ele foi enfático: incluir os pobres no orçamento e colocar os ricos no rol do imposto de renda. Esse é o compromisso do governo com quem o elegeu. Os direitos da população não são negociáveis e o futuro da nação não será comprometido por interesses menores.”

A MP destinada a tributar bilionários, bancos e casas de apostas pode ter sido derrubada, mas o governo permanecerá ao lado da população, defendendo direitos e enfrentando os privilégios que os ameaçam.

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