5 de dezembro de 2025
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Companhias aéreas proíbem os gadgets favoritos dos passageiros

Em 2025, diversas empresas aéreas passaram a vetar determinados equipamentos eletrônicos pessoais, e é essencial que os viajantes entendam os motivos dessa mudança. As novas normas, centradas na segurança dos aparelhos eletrônicos, estão redesenhando rotinas de viagem. As companhias adotaram medidas severas para reduzir os perigos associados às baterias de íons de lítio presentes em laptops, celulares e power banks. Isso implica que muitos dos dispositivos usados para trabalho ou lazer poderão ser proibidos na bagagem despachada ou sujeitos a restrições a bordo. Compreender o que está ocorrendo e por que essas alterações foram feitas é hoje mais relevante do que nunca, pois elas podem influenciar significativamente a experiência do passageiro.

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O setor aéreo passou por uma reestruturação nas normas de segurança em 2025, com ênfase no uso e transporte de dispositivos eletrônicos como laptops, smartphones e baterias portáteis. Em reação às crescentes preocupações sobre os riscos das baterias de íons de lítio, autoridades e empresas do setor criaram regras mais estritas para reduzir perigos e proteger passageiros e tripulação. Essas medidas mudaram tanto a forma de acondicionar e utilizar os aparelhos quanto as práticas que as companhias precisam adotar para enfrentar eventuais incêndios originados por baterias defeituosas.

O texto detalha essas novas diretrizes, explica as consequências para quem viaja e examina de que maneira as políticas estão influenciando a segurança na aviação. Desde exigências relativas à bagagem de mão até normas específicas de cada transportadora, o panorama das viagens aéreas está mudando, e é vital entender como essas regras podem afetar o próximo embarque.

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A evolução da segurança das baterias de íons de lítio na aviação

As baterias de íons de lítio, presentes na maioria dos aparelhos eletrônicos do dia a dia, representam um risco na aviação por seu potencial de superaquecimento e combustão. À medida que o número de dispositivos transportados em voos comerciais aumenta, cresce também a preocupação com incidentes causados por essas baterias no ambiente confinado das aeronaves.

Nas últimas décadas, companhias aéreas e reguladores foram obrigados a endurecer normas para reduzir esses riscos. Em 2025, esses esforços se materializaram em protocolos mais rigorosos, pensados para limitar a probabilidade de incêndios provocados por baterias com superaquecimento ou defeitos. Diante do aumento de ocorrências envolvendo combustão de baterias, a indústria reforçou regras sobre o manuseio, transporte e uso desses dispositivos durante os voos.

Proibição de dispositivos de íons de lítio na bagagem despachada

Uma das medidas mais significativas introduzidas em 2025 foi a proibição completa de aparelhos alimentados por baterias de íons de lítio: incluindo laptops, smartphones e carregadores portáteis na bagagem despachada. A justificativa é clara: se um dispositivo falhar e incendiar-se no porão de carga, há pouca capacidade de detectar ou combater o fogo em tempo hábil.

Para mitigar esse perigo, as autoridades passaram a exigir que todos os equipamentos com baterias de lítio sejam transportados na bagagem de mão, permanecendo na cabine para que a tripulação possa agir rapidamente em caso de superaquecimento ou combustão. Organismos como a Administração de Segurança dos Transportes (TSA) dos EUA, a Civil Aviation Authority (CAA) do Reino Unido e outros reguladores mundiais adotaram essa posição, tornando-a prática padrão em voos nacionais e internacionais.

Políticas específicas de companhias aéreas sobre baterias de íons de lítio

Embora exista uma regulamentação global sobre baterias de íons de lítio, várias transportadoras foram além das diretrizes gerais ao criar normas próprias após incidentes e preocupações adicionais. As companhias ajustaram políticas referentes a dispositivos eletrônicos e baterias para responder a riscos específicos identificados em seus voos.

Southwest Airlines: proibindo carregadores portáteis na bagagem de mão

A Southwest Airlines, uma das maiores dos Estados Unidos, implementou em maio de 2025 uma regra rígida que vetou power banks e carregadores portáteis na bagagem de mão e nos compartimentos superiores, motivada por episódios de superaquecimento desses equipamentos. A política também estabelece critérios sobre o posicionamento e a visibilidade dos aparelhos a bordo, para que os comissários possam identificar rapidamente qualquer sinal de problema térmico.

Para quem precisa carregar aparelhos durante o voo, a Southwest disponibiliza uma solução alternativa: tomadas elétricas nos assentos, consideradas mais seguras e com menor risco de provocar incêndios do que fontes de energia portáteis. Recomenda-se levar apenas cabos de baixa potência para reduzir a probabilidade de incidentes.

Emirates Airlines: restringindo o uso de carregadores portáteis

A Emirates também adotou novas restrições relativas aos power banks, válidas a partir de outubro de 2025. Passageiros continuam podendo transportar power banks na bagagem de mão, desde que não ultrapassem 100 watts-hora (Wh) e estejam identificados de forma clara para facilitar a checagem. Além disso, a companhia proibiu o carregamento com esses dispositivos durante o voo, como forma de reduzir riscos adicionais.

Essa postura segue padrões internacionais de segurança e demonstra o compromisso da Emirates com a proteção de passageiros e tripulantes, sem abrir mão do conforto. Quem pretende voar com a Emirates deve verificar a capacidade e a identificação de seus power banks e eletrônicos antes de ir ao aeroporto, para assegurar conformidade com as normas.

Turkish Airlines: foco em bagagem inteligente

A Turkish Airlines revisou suas regras sobre bagagens inteligentes, que frequentemente incorporam baterias de íons de lítio. Após incidentes nos quais essas malas causaram riscos de incêndio, a companhia passou a vetar bagagens inteligentes cuja bateria não possa ser removida, tanto na mala despachada quanto na de mão. Os passageiros precisam extrair a bateria de lítio e transportá-la separadamente na cabine, onde poderá ser monitorada durante o voo.

Seguindo a tendência de outras transportadoras, a Turkish divulgou instruções claras sobre o manejo dessas malas, priorizando a segurança coletiva a bordo. A norma reflete a atitude mais rigorosa do setor diante dos perigos apresentados por acessórios e bagagens modernas que contêm baterias.

Supervisão regulatória: o papel da OACI e da IATA

A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) foram fundamentais na elaboração dessas novas regras de segurança. Como entidades globais responsáveis por orientar práticas seguras, ambas emitiram recomendações que pressionaram as companhias a adotar medidas contra os riscos de incêndio ligados a baterias de íons de lítio.

As orientações da OACI resultaram em controles mais estritos sobre o transporte de baterias, incluindo limites para a quantidade de baterias sobressalentes que podem ser levadas pelos passageiros. As normas exigem proteção contra curto-circuitos para baterias reservas, identificação clara dos dispositivos que as utilizam e recomendam recipientes resistentes ao fogo para eventos relacionados a incêndios.

A IATA reforçou essas diretrizes, incentivando medidas adicionais como monitoramento térmico de aparelhos e oferta de alternativas seguras para carregamento durante o voo. Por meio dessa coordenação, a comunidade internacional da aviação estabeleceu uma abordagem integrada para reduzir riscos e aprimorar a segurança dos viajantes.

O que isso significa para os passageiros?

Compreender as novas normas é indispensável para quem viaja. Diante das regras em vigor, seguem as principais orientações para passageiros em 2025:

1. Transporte dispositivos na bagagem de mão

É necessário que todos os aparelhos com baterias de íons de lítio, como laptops, celulares e carregadores portáteis, sejam levados na bagagem de mão. Dispositivos colocados na bagagem despachada poderão ser retidos pelos serviços de segurança do aeroporto, ocasionando atrasos ou até a perda do voo.

2. Bagagem inteligente: verifique as baterias

As malas inteligentes, que costumam incorporar baterias de íons de lítio, estão sujeitas a restrições severas. Deve-se remover a bateria e transportá-la na cabine; malas com baterias não removíveis não podem ser despachadas, e as companhias podem negar o embarque desses itens se não estiverem em conformidade com as novas regras.

3. Limitações do power bank

Power banks continuam permitidos, desde que não ultrapassem 100 watts-hora (Wh). Qualquer carregador portátil com capacidade superior a esse limite estará sujeito a apreensão nos pontos de controle de segurança. Por isso, é fundamental checar as especificações dos carregadores antes de ir ao aeroporto.

4. Siga as diretrizes específicas da companhia aérea

Cada transportadora pode estabelecer regras adicionais sobre baterias de íons de lítio; por isso, é importante familiarizar-se com as políticas da companhia com antecedência. Operadoras como Southwest, Emirates e Turkish Airlines adotaram normas próprias além dos padrões internacionais; conhecer essas condições evita contratempos na hora do embarque.

O futuro da segurança da aviação: um foco na inovação

Com a evolução tecnológica e a crescente integração de dispositivos em viagens, a aviação continuará a adaptar e inovar seus protocolos de segurança para proteger passageiros. As alterações de 2025 em relação a laptops e baterias de íons de lítio representam apenas um passo num processo contínuo de aprimoramento das viagens aéreas.

Novas soluções potenciais incluem sistemas avançados de supressão de incêndio nos porões de carga, monitoramento térmico mais sofisticado de aparelhos durante o voo e métodos alternativos de recarga com maior segurança. Transportadoras e órgãos reguladores seguirão avaliando riscos emergentes e adotando medidas preventivas.

Conclusão: o papel dos passageiros na garantia da segurança

As recentes alterações nas normas relativas a laptops e baterias de íons de lítio têm impacto direto na proteção de passageiros e tripulações. Embora possam parecer restritivas, essas medidas visam evitar incidentes severos com consequências graves. A compreensão e o cumprimento das novas diretrizes, assim como das regras específicas de cada companhia, são ações essenciais para aumentar a segurança de todos.

Ao longo de 2025 e nos anos seguintes, essas normas continuarão a se transformar, mas um princípio permanece inalterado: a segurança será sempre prioridade na indústria da aviação.

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