Na última quarta-feira, 10 de setembro, os sinos da Catedral de Colatina passaram por serviços de manutenção. A intervenção atingiu os três sinos do campanário: o maior, consagrado ao Sagrado Coração de Jesus, com peso de uma tonelada; e os dois menores, Santa Maria (500 kg) e São José (200 kg).
Segundo a administração da Catedral, os sinos receberam manutenção preventiva, calibração e reparos. Fundidos em bronze pela Fundição Artística Paulistana Ltda (Sinos de Bronze Ângeli), em São Paulo, foram instalados em 24 de junho de 1960.
Com os trabalhos concluídos, os sinos retomaram o funcionamento regular e voltaram a tocar nos horários tradicionais: às 6h, ao meio-dia e às 18h.
Tradição sonora, agora integrada à modernidade
Antes, para fazer os sinos da Catedral de Colatina soarem, era preciso puxar as cordas, uma operação cansativa e nem sempre simples. Na revitalização da Catedral, realizada em 2020, essa prática foi atualizada: os sinos passaram por revisão e o conjunto estrutural, incluindo caibros, cabeçotes e os próprios instrumentos, recebeu reforços para a implantação do sistema de automação.
Hoje não é mais necessário usar as cordas. Um sistema eletromagnético programável aciona os sinos para que soem solenemente às 6h, às 12h e às 18h, além de anunciar as missas com 30 e 5 minutos de antecedência.
A modernização permitiu a execução de músicas sacras pelo campanário. Hoje, após as badaladas do meio-dia, ecoa a melodia “Tu és minha vida”; às 18h, toca-se a “Ave Maria” de Gounod. Além disso, os sinos também marcam as horas cheias e as meias-horas, ritmando o cotidiano da cidade.
O sistema permite ainda programar diferentes repertórios sacros ao longo do tempo litúrgico, em solenidades e festas, e pode ser acionado a qualquer momento por controle remoto.








