O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira (18) que não tem planos de se aposentar antes do prazo legal, afastando especulações sobre uma saída precoce após o término de seu mandato à frente da Corte, previsto para 29 de setembro.
“Não, não estou me aposentando, não. Estou feliz da vida”, declarou Barroso ao ser questionado por jornalistas.
O ministro também aproveitou a ocasião para rebater críticas de que o Brasil viveria uma suposta “ditadura do Judiciário”. Segundo ele, essa afirmação não condiz com a realidade do país.
“Só afirma isso quem não viveu uma ditadura. Ditaduras são regimes políticos em que há absoluta falta de liberdade, em que há tortura, censura, pessoas que vão para o exílio, ou que são aposentadas compulsoriamente. Nada disso acontece no Brasil”, ressaltou.
Na avaliação de Barroso, o momento atual exige compreensão de que divergências fazem parte da vida democrática.
“É claro que se pode discordar de decisões do governo, do Supremo ou do Congresso. Eu, por exemplo, sou leitor de jornais e sites de todos os aspectos políticos, e vejo críticas contundentes a todos eles. Em ditaduras não acontecem coisas assim”, observou.
Com o fim de sua presidência no STF se aproximando, Barroso reforçou que continuará exercendo seu papel na Corte.








