A DDEF (Delegacia de Defraudações) deflagrou a Operação Rota Falsa, visando desmantelar uma complexa organização criminosa dedicada a explorar fraquezas na plataforma da Uber.
Com a execução de cinco mandados de busca e apreensão, as autoridades pretendem conter os danos significativos causados à companhia tecnológica.
Modus operandi revelado
A Polícia Civil descobriu que os membros da quadrilha tiravam vantagem de um ponto fraco no sistema de pagamento PIX da Uber. Criavam contas falsas através de inteligência artificial, tanto para motoristas quanto para passageiros. Esses perfis virtuais eram usados para simular viagens com múltiplas paradas, inflando os custos finais das corridas.
Ao finalizar os trajetos, a Uber efetuava o pagamento total aos motoristas, incluindo os valores das paradas adicionais. Porém, o suposto passageiro não realizava esses pagamentos extras, simplesmente abandonava sua conta e passava a dívida para a plataforma.
Investigação em andamento
As autoridades seguem empenhadas em identificar todos os criminosos envolvidos e recuperar as perdas financeiras. Adicionalmente, trabalham para fortalecer os mecanismos de segurança da empresa contra fraudes por meio digital.








