O ciclo 2025/26 do trigo na Argentina começa com um cenário que anima produtores e o mercado internacional. O país, conhecido por ser um grande exportador de cereais, finalizou o plantio com uma área total de 6,7 milhões de hectares, um aumento de 400 mil hectares em comparação com a temporada passada. Este incremento mostra tanto a confiança dos agricultores nas condições atuais quanto o seu desejo de explorar as oportunidades de exportação num mercado global crescente.
Também foi registrada uma ampliação significativa na área cultivada, que veio acompanhada por um início de safra bastante promissor. De acordo com números da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 99% das áreas cultivadas estão em condições consideradas entre “normais” e “excelentes” no estágio vegetativo. Esta situação surgiu graças a uma conjunção favorável de fatores climáticos, sistemática de cultivo e outros elementos vitais para o desenvolvimento saudável das plantas nas etapas iniciais do seu ciclo.
Produtividade esperada e repercussões no mercado
No último ciclo, a Argentina colheu aproximadamente 18,6 milhões de toneladas de trigo e os dados atualizados indicam que este ano poderemos ver um desempenho comparável e até superior, desde que as condições climáticas permaneçam favoráveis até a colheita. O aumento na área plantada também se espera que fale mais alto no quadro das exportações, namoral, aumentando a representatividade do país nos mercados da Ásia, África e toda a região latino-americana, que tradicionalmente importam cereais argentinos.
Este período auspicioso para o trigo coincide com aumentos nas culturas que são estratégicas para a economia agrícola da Argentina. Por exemplo, a colheita de milho de 2024/25 da temporada já atingiu 89,3% de conclusão, com uma estimativa de produção de 49 milhões de toneladas. Este resultado consolida a posição da Argentina como o terceiro maior exportador mundial deste grão e sublinha a importância do sector agrícola na balança comercial do país.








