A Prefeitura de Vila Velha enfrentou a suspensão de uma licitação avaliada em R$ 167 milhões pelo Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCES). Essa decisão se deu em caráter liminar, atendendo a uma representação feita por uma empresa de engenharia que indicou possíveis irregularidades no processo do pregão voltado à instalação de energia solar em prédios públicos da cidade.
Decisão Urgente
A liminar, assinada pelo conselheiro Carlos Ranna, aponta falhas nos trâmites licitatórios. Com a suspensão, a Prefeitura terá um prazo de dez dias para se manifestar sobre a decisão e os fundamentos apresentados na reclamação.
Pregão Polêmico
Este processo licitatório, que visa fornecer e instalar sistemas de energia solar fotovoltaica, foi iniciado em 18 de junho e teve seu prazo finalizado em 3 de julho, coincidindo com o protocolo do pedido cautelar no TCES.
Irregularidades Alegadas
As supostas irregularidades levantadas incluem a vedação de consórcios sem justificativa, exigências de certidões que limitam a participação de empresas e critérios de julgamento inadequados. Além disso, a limitação na qualificação técnica exigida e a aglutinação de várias atividades em um único objeto contratual foram igualmente destacados.
Defesa da Administração Municipal
Em resposta às críticas, a Prefeitura defendeu a legalidade do pregão, alegando que suas cláusulas estão alinhadas à Lei de Licitações e que buscam garantir a eficiência e a transparência. O Executivo municipal destacou ainda que o objetivo do contrato é facilitar a instalação de ar-condicionado nas escolas, sem sobrecarregar custos de energia.
Suspensão e Análise
A decisão do TCES ordena a suspensão do pregão em qualquer estágio do processo, independentemente de homologação. A Prefeitura continua analisando a documentação das empresas que se inscreveram no certame.
Garantia de Legalidade
A administração reafirma sua convicção de que a condução do processo foi feita com a máxima lisura e conforme a legislação vigente. A Prefeitura destaca que as contratações de energia solar são fundamentais para promover a sustentabilidade e a economia fiscal na cidade, assegurando um impacto positivo no bem-estar da população.






