A maioria dos ministros do STF não assinou uma carta em defesa de Alexandre de Moraes após as sanções dos EUA através da Lei Magnitsky. Apenas seis dos onze ministros participaram de um jantar oferecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada.
Moraes pediu um documento coletivo após ter sido alvo das sanções, que proibiam transações com instituições americanas. No entanto, o clima na Corte é tenso, com a maioria dos ministros considerando inadequado o manifesto contra a decisão dos EUA.
Reação do Presidente do STF
Sem consenso, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, emitiu uma nota moderada sem mencionar os EUA. O documento, porém, não tinha assinaturas de outros ministros, frustrando Moraes.
Jantar no Palácio da Alvorada
O jantar visava mostrar unidade depois dos eventos de janeiro de 2023, quando os Três Poderes visitaram o Supremo em solidariedade. Lula incumbiu Barroso de convidar os magistrados.
Estiveram presentes Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Flávio Dino, Gilmar Mendes e Roberto Barroso. Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Nunes Marques e André Mendonça, nomeados por Jair Bolsonaro, não compareceram.
Intento de Lula
Lula buscava mostrar unidade em defesa da soberania, alinhando-se a campanhas para melhorar a popularidade do governo. O evento, entretanto, destacou a divisão da Corte.
Antecipação do Clima na Corte
A newsletter Drive do Poder360 já havia previsto a divisão no STF. Entre presentes, Fachin participou relutante, mas consciente da futura presidência do STF, com Moraes como vice.
Críticas à Condução de Moraes
Há uma sensação de que as ações de Moraes estão levando o STF a uma situação difícil. Em decisão sobre tornozeleira para Bolsonaro, ele sugeriu que os EUA são ‘inimigos estrangeiros’, o que desagradou muitos ministros.






