Donald Trump assinou um decreto que altera o sistema eleitoral dos Estados Unidos, com ênfase na prevenção de fraudes eleitorais. Em uma parte do documento, o Brasil é destacado como um exemplo positivo na implementação de sistemas de segurança nas eleições, especialmente através do uso da biometria.
O presidente americano assinalou que os EUA carecem de proteções eleitorais básicas, que são aplicadas em países modernos, como o Brasil e a Índia. Esses países utilizam bancos de dados biométricos para autenticar a identidade dos eleitores, enquanto nos Estados Unidos a autodeclaração é a principal forma de verificação da cidadania.
A nova ordem executiva tem como objetivo fortalecer a verificação da cidadania dos eleitores e proibir a interferência de cidadãos estrangeiros nas eleições. O decreto também permite que os departamentos de Segurança Interna, de Estado e a Administração da Segurança Social tenham acesso a bancos de dados federais para verificar a cidadania dos votantes.
A necessidade de confirmação da cidadania é ressaltada por Trump, que afirmou que os indivíduos devem apresentar um passaporte americano, um documento de identidade válido ou uma identificação militar.
Sistema de biometria nas eleições do Brasil
O sistema biométrico nas eleições brasileiras foi criado para aumentar a segurança e a eficiência do processo eleitoral, ao mesmo tempo que ajuda a prevenir fraudes. Os eleitores se cadastram em suas zonas eleitorais para coletar dados biométricos, como impressões digitais, fotografia e assinatura.
Durante a votação, as urnas com tecnologia biométrica verificam a identidade do eleitor por meio das impressões digitais. Caso as impressões coincidam, a urna permite a votação; se houver incompatibilidade, a votação é impedida.
A biometria foi introduzida no Brasil em 2008 e atualmente cobre mais de 85% do eleitorado. O progresso dessa tecnologia pode ser acompanhado em um painel online, que é atualizado regularmente pela Justiça Eleitoral.