O deputado federal Motta declarou que não acredita em uma crise entre o governo e o Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência da indicação de Eduardo Bolsonaro para a Comissão de Relações Exteriores. Em suas declarações, Motta reforçou que a distribuição das comissões entre os partidos é uma prática amplamente reconhecida e regimental, definida pelo tamanho de cada bancada na Câmara dos Deputados.
Motta ressaltou que esta é uma questão interna do legislativo e que, portanto, não deve ser vista como uma novidade ou causa de conflito. Ele atribuiu a estabilidade nas relações entre os poderes à rotina institucional e ao cumprimento das normas estabelecidas, o que é esperado em uma democracia funcional.
As palavras de Motta ocorrem em um momento de atenção em torno das alianças políticas, especialmente com a recente nomeação de Eduardo Bolsonaro, que intensificou debates sobre a dinâmica entre o Executivo e o Judiciário. O deputado participou de um evento na casa da nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, onde suas declarações foram feitas.
A posição de Motta reflete um clima de otimismo em relação à cooperação entre os poderes, mesmo em tempos de tensionamento político.







