O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu suspender o apoio militar à Ucrânia, conforme anunciado pela Casa Branca. Esta decisão ocorreu após uma discussão acalorada entre Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na última sexta-feira.
Avaliação do apoio à Ucrânia
A imprensa norte-americana relatorou que a Casa Branca pretende reavaliar o auxílio à Ucrânia. As autoridades acreditam que Zelensky precisa demonstrar um compromisso genuíno para buscar o fim do conflito com a Rússia. Durante a discussão, Trump acusou Zelensky de ‘flertar’ com a possibilidade de uma terceira guerra mundial, afirmando que o presidente russo, Vladimir Putin, estaria aberto a negociações. Zelensky, por sua vez, contestou essa afirmação, lembrando que as cidades ucranianas foram devastadas após três anos de guerra.
Trump também criticou Zelensky, alegando que o presidente ucraniano estava agindo de maneira ‘desrespeitosa’ em relação aos Estados Unidos. Essa troca de farpas resultou no adiamento de um acordo sobre a exploração de minérios na Ucrânia, evidenciando a tensão nas relações entre os dois países.
Reação a declarações de Zelensky
Em comentário nas redes sociais, Trump expressou que não toleraria declarações que indicassem a continuidade do conflito. Ele afirmou: “Esta é a pior declaração que Zelensky poderia ter feito, e os EUA não vão tolerar isso por muito mais tempo”. O presidente americano destacou que a Europa reconhece que a Ucrânia depende do apoio dos EUA para se defender.
Dados sobre o apoio financeiro
Apesar de os repasses internacionais à Ucrânia durante os últimos três anos de guerra terem sido relativamente baixos, foram contínuos. De acordo com informações do Kiel Institute for the World Economy, a Ucrânia recebeu cerca de 267,19 bilhões de euros entre janeiro de 2022 e dezembro de 2024, sendo que 49% desse montante foi destinado a apoio militar, somando aproximadamente 130 bilhões de euros.
A suspensão do auxílio militar à Ucrânia, portanto, pode ter um impacto significativo na continuidade da resistência ucraniana e nas dinâmicas regionais em curso.







