6 de dezembro de 2025
sábado, 6 de dezembro de 2025

A nova estratégia de Trump na Ásia

O governo Trump sempre se destacou por suas dinâmicas políticas e estratégicas, especialmente no cenário internacional. Com uma pausa nas tarifas sobre o Canadá e o México em busca de acordos comerciais, agora a administração parece direcionar seu foco para a Ásia, com ênfase na China, e uma atenção secundária a Taiwan.

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Uma questão central é: qual é a estratégia de Trump nesse novo contexto? Observa-se um padrão repetido na abordagem de negociação de Trump, que combina exigências altas com ameaças ainda maiores. Isso costuma resultar em concessões intermediárias nas negociações. O uso de tarifas, nesse contexto, serve como um mecanismo para forçar mudanças em países que de outra forma não teriam incentivos para ajustar seus comportamentos.

A China figura como uma presença marcante nessa reorientação. Muitas das políticas que Trump implementa estão diretamente relacionadas ao impacto chinês, incluindo questões envolvendo o transbordo de produtos como fentanil. Com a tentativa de acabar com a guerra na Ucrânia, a equipe de política externa de Trump busca redirecionar recursos americanos para lidar com a crescente influência da China. Recentemente, foi anunciada uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses, somando-se à tarifa introduzida em fevereiro.

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Na comunicação recente com Pequim, as tensões em relação às tarifas foram abordadas, mas poucos detalhes emergiram publicamente. Apesar da clareza nos objetivos econômicos do governo Trump, as táticas concretas em relação à China ainda são mais sutis, possivelmente como parte de uma estratégia deliberada.

Taiwan, por outro lado, apresenta uma abordagem mais direta na política de Trump. O governo americano mencionou a possibilidade de uma tarifa de 25% sobre semicondutores exportados de Taiwan, o que gerou preocupação em Taipei. Essa medida também parece estar orientada para provocar concessões substanciais.

Tanto a administração anterior quanto a atual mostraram descontentamento em relação a aliados que se beneficiam da proteção americana, mas não gastam adequadamente em defesa. A expectativa é aumentar os gastos de Taipei e impulsionar a compra de armas fabricadas nos Estados Unidos.

Adicionalmente, existe uma preocupação crescente com a fabricação de chips em Taiwan, especialmente em um possível cenário de conflito com a China. O governo dos EUA está buscando diversificar essa produção, com diálogos em andamento entre Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC), Intel e o governo sobre expansão nos Estados Unidos e a aquisição da Intel.

Essas abordagens tarifárias, tanto em relação à China quanto a Taiwan, são delineadas sob a parábola da influência chinesa. Abordar essas questões de forma eficaz pode preparar melhor o governo para confrontos diretos com a China no futuro. A falta de movimento em relação à China parece parte de uma estratégia planejada, onde todas as discussões se desenrolam de forma interconectada, ligadas às complexas relações com Pequim.


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