Os aparelhos eletrônicos resistentes à água têm ganhado espaço no mercado. Eles são geralmente indicados por uma sigla “IP”, que significa proteção de entrada. Isso está em eletrônicos desde celulares até fones e smartwatches. Entretanto, para usar corretamente, é importante saber como a proteção à prova d’água de eletrônicos funciona.
Resistência à água é um avanço para aparelhos eletrônicos
Logo em seguida da sigla, o eletrônico vem com dois números. Cada aparelho apresenta um nível de proteção representado por esse par de números. Assim, para evitar danos, é fundamental conhecer o que cada um deles representa.
O primeiro algarismo significa a proteção contra poeira ou resíduos sólidos, já o segundo se refere à proteção contra líquidos. Confira a seguir os níveis de proteção correspondentes a cada número e como a proteção à prova d’água de eletrônicos funciona:
- 0: Não há proteção;
- 1: Só há proteção contra objetos maiores do que 50 mm;
- 2: Só há proteção contra objetos maiores do que 12,5 mm;
- 3: Só há proteção contra objetos maiores do que 2,5 mm;
- 4: Só há proteção contra objetos maiores do que 1 mm;
- 5: Proteção parcial, resistem a partículas de poeira, que podem entrar no aparelho, mas que não causarão dano;
- 6: Proteção completa. Porém, no caso de água, os números seguintes indicam os seguintes níveis de proteção;
- 7: Pode ser submerso em até um metro de água por 30 minutos;
- 8: Pode ser submerso em profundidades maiores do que um metro. E o fabricante especifica a profundidade máxima;
- 9K: Resistência contra jatos de água de alta pressão e temperatura, mesmo com origem próxima. É um dos mais completos.
Desse modo, é importante entender que a proteção contra jatos e a submersão são diferentes. Isso porque o jato pode gerar danos que a imersão não causaria. Por isso, muitos smartphones que apresentam as duas opções acompanham dois certificados diferentes.
Além disso, o usuário deve entender que, quando o aparelho resiste à submersão, não garante proteção contra algum jato.