A dívida do Atlético-MG aumentou em 2022 e hoje está acima de R$ 2 bilhões. O valor inclui obrigações que estão em nome da associação civil, cujas demonstrações contábeis estão prestes a ser publicadas pelo clube, e também o endividamento feito para a construção do estádio.
No balanço do clube, a dívida está próxima a R$ 1,57 bilhão, seguindo os critérios da própria diretoria alvinegra. Ela aumentou em R$ 259 milhões, em relação a 2021, principalmente por causa do elevado custo do departamento de futebol e dos juros que incidem sobre as dívidas.
Já o montante referente ao estádio está em outro balanço, da empresa que detém e administra o negócio. Em setembro do ano passado, o clube precisou captar R$ 440 milhões em novas dívidas para concluir a construção da Arena MRV.
A piora do cenário financeiro impacta o plano para a criação da SAF e a consequente venda do futebol. O Atlético-MG negocia com potenciais investidores, sendo o americano Peter Grieve o que está mais adiantado.
No desenho inicial, o investidor compraria 51% das ações do clube-empresa e se comprometeria a pagar a dívida onerosa no curto prazo. Mecenas atleticanos converteriam suas dívidas em capital e seriam donos de 15%, enquanto os 34% restantes permaneceriam com a associação.
À medida que o endividamento continua a escalar, a necessidade de capital por parte do investidor aumenta. Discutem-se alternativas para que o projeto seja levado adiante. Se o investidor tiver de aportar mais dinheiro, pode receber percentual maior sobre a empresa, por exemplo.
Por enquanto, não há intenção de suspender a proposta da SAF. Caso a negociação com investidores estrangeiros não ocorra, a diretoria tem como “plano B” a constituição da empresa, restrita a investidores locais. As informações são do Ge.
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