A série pelos municípios capixabas continua e agora vamos desvendar a história por trás do nome da cidade de Atílio Vivacqua, localizada na região sul do Estado.
Atílio Vivacqua
A história do município teve origem durante a colonização de Cachoeiro de Itapemirim. Os primeiros exploradores foram atraídos pelo ouro presente nas minas de Castelo, que na época estavam sob o domínio dos índios Puris.
Em 1843, Filipe José Leal (que mais tarde se tornaria presidente da Província entre 1849 e 1851) estabeleceu a fazenda de Vila Nova em uma das regiões de Cachoeiro de Itapemirim. Essa fazenda eventualmente se emancipou e se transformou no município de Atílio Vivacqua.
No ano de 1850, algumas famílias que vieram do Estado do Rio de Janeiro se estabeleceram na área de Sumidouro. Também foram encontrados indícios de quilombos formados por escravos das fazendas pertencentes ao município de Cachoeiro de Itapemirim, principalmente na região próxima à “Serra do Caramba”.
O núcleo urbano que agora abriga a sede do Município surgiu graças a Macário Júdice, que chegou à região no final do século XIX. Entre 1902 e 1903, ele possibilitou a passagem da Estrada de Ferro Santo Eduardo ao Cachoeiro por suas terras, o que impulsionou o transporte da produção das fazendas locais.
Emancipada em 10 de abril de 1964, a cidade recebeu o nome atual em honra ao Senador Atílio Vivácqua. Nascido em 11 de outubro de 1894 em Muniz Freire e criado em Cachoeiro de Itapemirim, ele fundou e dirigiu por vários anos o jornal “O Município” na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, que em certo período foi um dos melhores do Estado.
Casa da Cultura e Antiga Estação Ferroviária
Um dos pontos turísticos da cidade é a antiga estação ferroviária que possui um prédio histórico de mais de 100 anos que atualmente abriga a o centro de cultura em memória e importância dos antigos moradores da região e atrai turistas que visitam a antiga Linha Férrea Leopoldina na estação.